DOSSIÊ MARTE
Por séculos, ao longo de toda
a história da espécie humana, um pensamento sempre esteve presente nas nossas
mais profundas reflexões: estamos sós? Existiram outras civilizações? A eterna
busca pelo saber foi o que impulsionou o nosso sucesso evolutivo e nos fez ir
além dos nossos mais ousados sonhos. A conquista do espaço foi um deles! E nos
trouxe explicações para algumas dessas perguntas, que por muito tempo fez parte
de nosso cotidiano. Entretanto, não podemos nos esquecer dos pioneiros dessa
façanha extraordinária; gênios como o alemão Hermann Oberth (cientista que
projetou os foguetes movidos a combustível líquido), o norte americano Robert
Goddard (que com suas pesquisas mostrou como chegar ao espaço com os foguetes),
e o também alemão Werner von Braun (físico que, a serviço da Nasa, projetou o
Saturno V), que teve um papel fundamental na conquista da lua com as naves
Apollo, entre 1969 e 1972.
Essa façanha tecnológica foi
determinante para a exploração do sistema solar, a partir da década de sessenta
e pelas décadas seguintes até os dias de hoje. Esse documentário tem por
objetivo específico o estudo do planeta Marte, nosso vizinho mais visitado por
engenhos humanos na história da exploração espacial. Portanto farei um breve
resumo das missões mais importantes enviadas ao planeta, para que o leitor
tenha uma idéia aproximada do empenho da NASA, e demais agências espaciais
envolvidas, na exploração do planeta nessas últimas cinco décadas:
Mariner
IV –(1965) Fotografou pela primeira vez Marte num rápido sobrevoou.
Mariner
IX – (1971) Foi o primeiro satélite artificial a operar em torno do planeta.
Vinkings
I e II –(1976) Foram as primeiras estações meteorológicas a operar na
superfície de Marte.
Pathfinder
–(1996) Foi segunda a realizar um pouso no planeta Mars Global Surveyor-(1997)
Orbitadora que fotografou todo o planeta com câmeras de altíssima resolução.
Mars
Odyssey –(2001) Orbitodora com a missão de fazer um levantamento mineralógico e
morfológico de Marte.
Mars
Express –(2003) Orbitadora enviada pela ESA (Agência Espacial Europeia) com a
missão de descobrir depósitos de água no planeta.
Opportunity
–(2004) Rover capaz de cobrir uma vasta área da superfície do planeta e fazer
pesquisas geológicas
Spirity
–(2004) Rover também capaz de cobrir uma vasta área e fazer levantamentos
mineralógicos.
Mars
Reconnaissance Orbiter –(2006) Com a missão de fazer um mapeamento super
detalhado do planeta.
Phoenix
–(2007) Sexta sonda a pousar no planeta, e confirma definitivamente a
existência de água na forma de gelo.
Mars
Curiosity –(2012) Rover que desceu no pólo norte de Marte e revelou a
existência de elementos químicos no solo vitais à vida (nitrogênio, hidrogênio,
oxigênio, fósforo, enxofre e carbono), como também a presença de argila, que só
se forma em ambiente aquoso.
Obs:
As sondas Opportunity e Spirity operam até hoje na superfície de Marte,
enviando diariamente dados e fotos à Terra, que estão disponíveis no site Mars
Exploration Rover Mission.
Descrição física de Marte
Marte possui um diâmetro
equatorial de 6.786 quilômetros e uma área de superfície de 144.798.500
quilômetros quadrados (equivalente a todos os continentes da Terra juntos). Sua
massa representa, aproximadamente, um quarto da massa da Terra e sua densidade
é de 3,934 gramas por centímetro cúbico. Sua gravidade é de, aproximadamente,
1/3 da terrestre e seu período orbital é de 686 dias (um ano e onze meses).
Marte dista do sol aproximadamente 227 milhões de quilômetros e possui uma
inclinação do eixo de 25,2 graus, o que propicia a formação de quatro estações
ao longo do ano (como o ano marciano dura quase o dobro do terrestre, as
estações duram quase o dobro das nossas). Seu dia dura um pouco mais de 24
horas e 37 minutos. Marte possui duas luas: Fobos e Deimos, ambas com formas de
batatas (não esféricas). Suas superfícies são marcadas por crateras de impactos.
O diâmetro de Fobos é de 27 quilômetros, enquanto Deimos tem 15 quilômetros.
Deimos órbita Marte em cerca de 30 horas a uma altitude de 23.540 quilômetros.
Fobos, por sua vez, descreve sua translação em pouco mais de 7 horas a uma
altitude de 9.400 quilômetros. Os astrônomos acreditam que as luas sejam
asteróides capturados pela gravidade de Marte.
Características Atmosféricas
Seu clima atualmente é frio e
seco, com temperatura média global de -63°C. Sua atmosfera é extremamente
rarefeita, com uma pressão que representa menos de 1% da terrestre. Ela se
constitui de: 95,72% de dióxido de carbono, 2,7% de nitrogênio, 1,6% de
argônio, 0,2% de oxigênio, 0,07% de monóxido de carbono, 0,03% de vapor de
água, 0,01% de óxido nítrico e traços infinitesimais de neônio, criptônio,
formaldeídos, xenônio e metano.
A temperatura à superfície
depende da latitude e apresenta variações entre as diferentes estações do ano.
A temperatura media na superfície é de -55°C. A variação de temperatura durante
o dia é muito elevada já que a atmosfera é bastante rarefeita. No verão em
Marte, a temperatura média atinge -36°C, por vezes a média pode chegar aos
-45°C e são raras as temperaturas superiores a 0°C, mas que podem alcançar os
20°C ou mais no equador. No entanto, a temperatura mínima pode descer até os
-80°C. No inverno, as temperaturas descem até os -130°C nos pólos e chega mesmo
a nevar. Mas trata-se de neve carbônica, já que o carbono é o principal
constituinte da atmosfera. A temperatura mais baixa já registrada em Marte foi
de -187°C, e a mais alta, em pleno verão, quando o planeta se encontra mais
próximo do sol, foi 27°C.
Os pólos estão cobertos por
calotas polares formadas por gelo seco (dióxido de carbono) e gelo de água.
Estas calotas tornam-se menores na primavera e chegam a quase desaparecer
durante o verão. As calotas mostram uma estrutura estratificada com capas
alternadas de gelo e poeira escura, os capuzes polares. Não se tem certeza
sobre o que causa a estratificação, mas podem ser devido a mudanças climáticas
relacionadas com variações em longo prazo da inclinação do eixo equatorial em
relação ao plano da órbita. As diferentes estações do ano, nas calotas produzem
alterações na pressão atmosférica global que se calcula em torno de 25%.
No verão austral, o dióxido
de carbono congelado evapora-se quase por completo, deixando uma capa residual
de gelo de água. Em cem anos de observação a partir da terra, a calota polar
austral já desapareceu duas vezes por completo, enquanto a do norte não chegou
a tanto. Mesmo que o clima do hemisfério sul seja mais rigoroso, a primavera e
o verão ocorrem quando o planeta está no periélio, acentuando a evaporação das
calotas. Entretanto, o inverno no sul é mais rigoroso, principalmente quando a
planeta está no afélio.
O vapor de água move-se de um
polo a outro com mudança climática entre o verão e o inverno, concorrendo não
só na formação de calotas semelhantes à da terra, mas também na criação de
nuvens de cirros, formadas por cristais de gelo de água, que foram fotografadas
pelo rover Opportunity em 2004. No inverno marciano, as formações nebulosas vão
dos cirros às brumas geladas, em ambos os hemisférios. O ciclo da água em Marte
é diferente do da Terra por conta da baixíssima pressão atmosférica. A água em
Marte encontra-se no solo, em forma de gelo, à temperatura de -80°C, mas quando
a temperatura se eleva, o gelo converte-se em vapor sem passar pelo estado
líquido (sublimação). Apesar da atmosfera de Marte ser, segundo a NASA,
bastante rarefeita, apresenta estranhamente um alto grau de atividades
meteorológicas.
Características Geológicas
O solo de Marte é formado
principalmente por compostos ferrosos (magnetita e hematita) e basaltos
vulcânicos. O alto conteúdo de óxidos ferrosos lhe confere o vermelho
característico da sua superfície e o tom róseo de sua atmosfera. Em seu solo
predominam os ferrosilicatos e os seus principais constituintes são, por ordem
de abundância, o oxigênio, o silício e o ferro. A presença predominante de
magnetita e hematita confirma que, em algum momento do seu passado, houve água
em estado líquido na sua superfície, o que formou compostos argilosos que foram
confirmados pela sonda Curiosity.
A topografia marciana é
magnífica; as planícies do hemisfério norte que foram formadas por torrentes de
lavas, contrastam com o terreno montanhoso do hemisfério sul, predominado por
crateras muito antigas. O sul de Marte é antigo, alto e escarpado, com crateras
que lembram muito as lunares em sua totalidade. Já as regiões ao norte diferem
muito, por ser relativamente jovem, baixa e plana, onde há uma predominância de
planícies. Vastitas Borealis é a mais vasta planície do hemisfério norte e
circunda a planalto gelado chamado Planum Boreum e as dunas extensas de Olympia
Undae no polo norte. As planícies dão lugar aos planaltos e as terras extensas
da zona equatorial e o hemisfério sul do planeta. Dos poucos planaltos
existentes ao norte, destaca-se Syrtis Major, que é visível a partir da Terra.
Os mais extensos planaltos de Marte são: Lunae Planum, ao norte do Valles
Marineris, e Daedalia Planum, ao sul
dos gigantescos montes da região de Tharsis. São também predominantes a
presença de pequenas colinas semelhantes a dunas e canais cavados,
provavelmente, por rios extintos.
Os vulcões em Marte são
divididos em três categorias: Montes, Tholis e Paterae. Os Montes (Mons) são
muito grandes, provavelmente basálticos e de leves inclinações. Os Tholis
(Tholus) ou abóbadas são menores e mais íngremes que os montes. Os vulcões
Paterae (Patera) são muito variados, com inclinações muitos rasas e caldeiras
complexas, e muitos têm ainda canais radiais nos flancos. Marte possui o maior
vulcão do sistema solar, chamado Olympus Mons. Possui uma altura de mais de 26
quilômetros e uma base de mais de 600 quilômetros de diâmetro; seriam
necessários três montes com a altura do Everest para equiparar-se a ele. A
sudeste do Olympus Mons existe um conjunto de três gigantescos vulcões na
região chamada Tharsis. São eles: Ásia Mons, Tharsis Mons e Ascraeus Mons. Um
dos maiores vulcões, Ásia Mons tem os lados ligeiramente inclinados,
construídos por sucessivos fluídos de lavas de uma única abertura. Dos três,
Ásia Mons é o que está mais ao sul na região de Tharsis, e mede cerca de 9
quilômetros de altura e tem uma base de 110 quilômetros de diâmetro. A norte
deste vulcão situa-se o vulcão Pavoris Mons, com 7 quilômetros de altura. E a
norte deste, encontra-se Ascraeus Mons que tem uma altura de 11 quilômetros.
Ascraeus, Pavonis e Ásia formam um grupo de vulcões conhecidos como Tharsis
Mons. Ao norte dessa posição encontra-se o vulcão Alba Patera, numa região de
falhas geológicas que surge em Tharsis e se estende para o norte. Esse vulcão
possui uma base de mais de 500 quilômetros de diâmetro, porém sua caldeira tem
apenas 3 quilômetros no seu ponto mais alto. Possui canais nos flancos, e a
maioria deles tem 100 quilômetros de comprimento. Alguns chegam a ter 300
quilômetros, sugerindo que o fluxo de lava fluiu por um longo período de tempo.
Os vulcões encontram-se a leste e a oeste do maior sistema de desfiladeiros do
sistema solar, o Valles Marineris, com aproximadamente 4.000 quilômetros de
comprimento e 7 quilômetros de profundidade. O Valles Marineris formou-se pelo
colapso do terreno causado pelo inchamento da área vulcânica da região de
Tharsis.
Segundo os astrônomos, a
craterização assinala a fase final de formação de um planeta. No caso de Marte,
por estar próximo a faixa dos asteróides, essa fase foi marcante. Acontece que,
segundo dos estudos realizados pelas sondas enviadas, Marte, no passado, teve bacias hidrográficas,
rios, lagos e oceanos. E também, ao que tudo indica, uma atmosfera muito mais
espessa que a atual. Tudo isso denota que a maior parte das crateras que
atingiram o planeta foram erodidas pelas águas e pelos ventos. Muitas das
crateras mais recentes possuem uma morfologia que sugere que a superfície
estava um tanto úmida quando ocorreram os impactos, confirmando essa tese.
Grande parte das crateras estão localizadas no hemisfério sul. A maior delas é
a cratera Hellas, por sinal a maior do
sistema solar (note o leitor que os superlativos são muitos comuns em Marte),
com 2.300 quilômetros de diâmetro e 7 quilômetros de profundidade. Está coberta
hoje por uma espécie de areia alaranjada e é tratada como uma planície, tal
como outras grandes crateras antigas e planas. No meu entendimento como
pesquisador em astronomia, o gigantesco impacto que formou a cratera Hellas foi
o responsável pela radical mudança climática e geológica imposta ao planeta há
mais de um bilhão de anos, transformando Marte, ao longo das eras, no que ele é
hoje.
A Intrigante Geometria Marciana
Gostaria de esclarecer ao
leitor que esse documentário está totalmente fundamentado nas informações
fornecidas pela Agência Espacial Americana (NASA), e a Agência Espacial
Européia (ESA), através das sondas enviadas ao planeta nas últimas cinco
décadas. Foi um trabalho minucioso, elaborado para que o leitor possa ter a
certeza de sua veracidade e de sua seriedade, numa pesquisa que durou mais de
oito anos.
Segundo os últimos dados
científicos, o universo se formou há, aproximadamente, quinze bilhões de anos.
Se pararmos um pouco para pensar, pelo menos na escala de vida humana, é uma
eternidade. Mas a questão é que, segundo os astrofísicos, as primeiras gerações
de estrelas que surgiram no universo tiveram tempo mais que suficiente para
produzir, nos primeiros dez bilhões de anos, os elementos essenciais à vida
(hidrogênio, nitrogênio, carbono, oxigênio, etc.), portanto as primeiras
civilizações que surgiram tiveram, também, tempo para evoluir e atingir um
nível tecnológico formidável, nos cinco bilhões de anos seguintes,
possibilitando viajar por essas imensas distâncias e expandir a vida em boa
parte do universo conhecido. Isto posto façamos uma reflexão: os cientistas já
detectaram mais de cem bilhões de galáxias espalhadas pelo universo, e a nossa,
a Via-Láctea, que possui um porte tido como médio, contém, aproximadamente,
duzentos bilhões de estrelas. Façam as contas: a probabilidade de existirem
outras civilizações é tão grande quanto o próprio universo.
A essa altura, temos que
considerar um aspecto muito importante para um entendimento em termos de avanço
tecnológico. Em bases comparativas, o fato da nossa própria evolução científica
e tecnológica ter dado, nos últimos cento e trinta anos, um salto extraordinário
com o domínio de energias como a elétrica e a nuclear, tornando possíveis
tecnologias como a informática, a cibernética, etc., que por sua vez tornou
possível um avanço extraordinário na engenharia espacial. Portanto, tentem
imaginar uma civilização com centenas de milhares de anos, ou talvez, um milhão
de anos à nossa frente? É de tirar o fôlego imaginarmos as possibilidades
tecnológicas dessas civilizações, além do grau evolutivo, em termos filosóficos
e éticos, e o poder de processamento de informações que eles possam ter.
Atualmente, existe um farto
documentário a respeito desses contatos (centenas de milhares em todo o mundo),
contatos esses baseados em tecnologia, pois são apanhados constantemente pelos
radares no mundo todo. E vou mais além: depois de muito pesquisar e,
principalmente, ter lido o livro “Eram os Deuses Astronautas?” de um grande
escritor chamado Erich von Däniken, estou completamente convencido de que a
origem da espécie humana está, em toda sua essência, na manipulação genética desses
seres. Os fatos estão aí, é só o leitor acompanhar o extraordinário trabalho
dos ufólogos em todo o mundo, e em especial o brilhante trabalho dos ufólogos
brasileiros. Posso citar diversos nomes: Marcos Antônio Petit, A. J. Gevaerd,
Claudeir Covo, Antônio Faleiro, o nosso ilustre Prof. Laércio Fonseca, entre
tantos outros, que há décadas vêm realizando um excelente trabalho no ramo da
ufologia nacional e mundial. Embora o fenômeno Óvni seja “ignorado” pela grande
maioria dos governos em todo o mundo, em minha opinião, ele deveria ser
estudado e, principalmente, respeitado como ciência.
Essa minuciosa pesquisa teve
início a partir do segundo semestre do ano de 2005, quando tive a felicidade de
encontrar na internet um site chamado MARS EXPLORATION ROVER MISSION, que
contém todas as fotos dos rover’s Opportunity e Spirity, que estão na
superfície marciana desde 2004, realizando um verdadeiro estudo de campo e
tirando fotos das paisagens. A princípio, passei a acompanhar diariamente as
fotos que iam chegando, por plena curiosidade de estar pela primeira vez tento
acesso a imagens de extraordinária nitidez do planeta. Com o passar dos meses,
comecei a notar que, em meio às paisagens, surgiam rochas com ângulos retos
perfeitos (fato muito estranho, pois como sabemos a erosão natural não produz
ângulos de 90°), paralelepípedos, principalmente, além de um piso,
intrigantemente simétrico e vitrificado. Apesar das dunas cobrirem a maior
parte das estruturas, percebe-se, perfeitamente, que há uma geometria inteligente
nas mesmas. As formas mais comuns são quadrados e retângulos, distribuídos numa
espécie de calçada, em grande parte das regiões. Essas imagens estão
disponíveis nesse site acima citado, para que o leitor possa observar, com seus
próprios olhos, o que afirmo. Foi quando passei a analisá-las como um
verdadeiro investigador forense, examinando cada centímetro quadrado das
imagens a procura de coerências geométricas. Há regiões que possuem blocos com
ângulos perfeitos, denotando que foram construídos por alguma inteligência e
não por erosão; seria interessante que Geólogos, Arqueólogos e Arquitetos analizassem
essas fotos (esses profissionais, por sua própria natureza, possuem olhos
aguçados para tais estruturas), e dessem suas opiniões.
Foram essas estruturas,
observadas ao longo de todos esses anos, que me fizeram chegar à conclusão de que poderiam ser perfeitamente ruínas de uma
cidade soterrada há milhares, senão milhões de anos, em Marte. Já analisei mais
de três mil fotos do planeta nesses anos de pesquisas e posso afirmar que
existe uma inteligência por trás dessas estruturas. Essa certeza se confirmou
quando passei a acessar as imagens postadas pela própria NASA, através do
Google Earth Mars. As imagens são tiradas pela sonda orbital Mars Reconnaissance
Orbiter que, desde 2006, mapeia o planeta com uma resolução de imagem sem
precedentes. Embora o que foi disponibilizado para observação pública
represente uma pequena porcentagem da área total da superfície, já foi o
suficiente para que pudesse identificar estruturas que provam em definitivo a
existência de vida inteligente fora da Terra. Como mostrar essas imagens nesse
documentário implicaria em problemas de ordem autoral, vou me limitar a
fornecer as coordenadas das mesmas, para que o leitor possa apreciá-las. Para
tanto, torna-se necessário que acessem o Google Earth Mars e, à medida que o
leitor for se aproximando da superfície do planeta (o que se consegue através
de um dispositivo no canto superior direito da tela), procurar ficar, no
máximo, a uma altitude do ponto de visão (no canto inferior direito da tela, é
possível ver, em tempo real, latitude, longitude, altura do solo e,
principalmente, altura do ponto de visão) de aproximadamente quatrocentos
metros do solo, porque é a essa altura que se consegue uma melhor nitidez das
imagens. Recomendo ao leitor, não só o uso de uma potente lupa, como também uma
boa noção de profundidade, paralelismo e simetria, para que se possa ter uma
idéia exata do que irão ver.
Já cataloguei mais de seiscentas
coordenadas contendo estruturas (casas, apartamentos, túneis interligando
edificações, avenidas, galpões, etc.) e pude notar uma arquitetura extremamente
interessante. Existem verdadeiras cidades em ambos os hemisférios apresentando
as mais variadas formas (na maioria das vezes são pequenas incisões nas
encostas; retângulos na vertical e horizontal, quadrados que lembram
perfeitamente janelas, etc.) e padrões arquitetônicos. Chamo a atenção para as
regiões próximas ao pólo sul do planeta, principalmente nos altiplanos e dentro
de crateras (destaque para a construção que está na seguinte coordenada:
87°14’24.27”S / 17°37’31.31”O). Nessa posição o leitor observará três
construções perfeitamente quadradas: a que está mais ao alto, possui um
perfeito retângulo na posição vertical, no canto inferior esquerdo, parecendo
perfeitamente uma porta. Dois minutos a oeste dessa posição, ou seja:
87°12’19.01”S / 19°26’52.58”O, encontramos um extenso conjunto habitacional que
se estende por mais de três graus a oeste, até a posição 22°12’19.01”O. Nota-se
também pequenas incisões nas rochas, perfeitamente geométricas (só lembrando ao
leitor que a erosão natural não produz ângulos retos perfeitos, como se vê
nessas imagens). Um pouco mais a nordeste, nas coordenadas 86°18’35.14” /
0°45’52.83”O, vamos encontrar um extenso conjunto de instalações com diversos
galpões e casas (uma atenção toda especial para portas e janelas) bem
organizadas em perfeita simetria. Observe leitor que em determinados pontos das
imagens existe uma espécie de censura por parte da NASA (construções em tons
brancos visivelmente borradas). É de estranhar que a Nasa não queira dividir
esse fato extraordinário com o mundo, só que ela não contava com a minha
perspicácia ao analisar as imagens a nível de solo, o que resultou nessa
fantástica descoberta.
Entretanto, não só o
hemisfério sul está repleto de geometria, como também o norte. Na região onde
se situam as coordenadas 8°46’00.14”N / 1°04’14.35”O, podemos observar
estruturas perfeitamente cônicas, lembrando um conjunto de antigas pirâmides,
algo que chama a atenção pela simetria (destaque para as coordenadas
29°13’35.37”N / 72°10’17.31”L). Pude notar nas coordenadas 3°13’37.84”N /
20°49’11,03”O, algo muito estranho: um lago contendo alguma substância líquida
(o problema é que, segundo as pesquisas realizadas pelas sondas da Nasa, a
pressão atmosférica em Marte é muito baixa, o que não permite que substância
alguma se mantenha no estado líquido). Como também, nas encostas de uma
cratera, pude notar o afloramento de alguma substância também líquida,
escorrendo pela mesma (11°20’05.75”N / 31°56’43.03”L). Na região chamada Alba
Patera, exatamente na coordenada 39°18’10.39”N / 108°24’19.87”O, observa-se um
objeto estranhamente cilíndrico medindo 7,43 metros de altura por 4,81 metros
de largura. Mais ao norte, nas coordenadas 68°12’55.49”N / 125°45’46.02”O,
observa-se uma grande cidade (lembro ao leitor a importância do uso de uma
potente lupa para ajudar a divisar as estruturas). Mais ao norte, nas
coordenadas 79°04’04.61”N / 15°23’39.88”L, o leitor irá perceber centenas de
construções de aspecto rudimentar encravadas nas rochas. O mesmo para as
coordenadas 79°03’02.79”N / 15°06’39.93”L.
Se voltarmos à formação dos
planetas, há alguns bilhões de anos, concluiremos que Marte atingiu sua fase
final de formação primeiro que a Terra. Analisando a atual situação geológica
com mais cuidado e atenção, notaremos que o passado de Marte é muito mais
antigo que o nosso Em primeiro lugar, em algum momento do passado, houve água
líquida em abundância na superfície do planeta, fato esse já confirmado pelas
sondas enviadas. As imagens captadas à grande altitude mostram bacias
hidrográficas, rios, lagos e oceanos extintos. Sua superfície é composta
basicamente por óxidos ferrosos, que só se formam quando o ferro se combina com
oxigênio e água. Interessante, porque Marte possui uma área de superfície
equivalente a todos os continentes da Terra juntos, o que indica que a
quantidade de oxigênio necessária para que essa reação química tenha ocorrido
foi realmente muito grande. O que por sua vez comprova que em algum momento do
seu passado houve uma grande abundância de oxigênio e água na forma de vapor na
atmosfera do planeta. Em segundo lugar, a inexistência de cordilheiras (que aqui
na Terra caracteriza as áreas onde as placas tectônicas se chocam, exemplo;
Andes, Himalaia, as Rochosas na América do Norte, etc.) em Marte nos diz que
esse processo lá já cessou há muito. O que indica, por conseguinte que o manto
existente abaixo da crosta marciana já esfriou há milhões, ou talvez, bilhões
de anos.
Se o leitor observar o
planeta a uma grande altitude, notará, especialmente nas regiões próximas ao
equador, uma predominância de estruturas que lembram claramente canais (rios
extintos possuem a característica forma serpentina imposta pela água regida
pela gravidade). Basta o leitor observar sua característica geometria e a sua
distribuição pela superfície, para perceber que se trata realmente de antigos
canais de irrigação. Acredito, por tudo que já estudei e pesquisei a respeito
de Marte nos últimos trinta anos, que o causador do colapso da civilização que
viveu em Marte (ou ainda vive, a essa altura tudo é possível), tenha sido a
monstruosa erupção que criou o Olympus Mons e os vulcões da região de Tharsis.
Se uma erupção desse porte ocorresse em nosso planeta, guardando as devidas
proporções, com certeza nos levaria a quase extinção, e modificaria
radicalmente nosso relevo e clima por centenas de milhares de anos.
O Possível Colapso de sua Civilização
Segundo os últimos dados
astronômicos, em torno de cada estrela existe uma região chamada de “zona
habitável” (região onde a temperatura permite a existência de vida). No caso do
Sol, esta zona está compreendida entre os planetas Vênus e Marte. Vênus demarca
o limite mínimo possível para a existência de vida. O fato de Vênus ser
bastante quente está justificado pela sua espessa atmosfera, que causa o que
chamamos de super efeito-estufa. Sua distância média do Sol é de 108 milhões de
quilômetros. E se não fosse por sua espessa e sulfurosa atmosfera, ele poderia
perfeitamente manter a vida. Já no caso de Marte, que está no limite máximo
dessa zona, ou seja, a aproximadamente 227 milhões de quilômetros de distância
do Sol ocorre exatamente o contrário do que acontece com Vênus. Se Marte hoje
ainda mantivesse a sua atmosfera primordial, que acredito pelas pesquisas que
fiz a respeito, seria um pouco mais quente e úmido do que é hoje.
Acredito que a vida que
outrora prosperou em sua superfície, hoje, se existir, está nos porões do
planeta protegida pela torrente de radiação promovida pelos ventos solares e
partículas altamente energéticas (íons pesados, raios gama e ultravioleta etc.),
provenientes de Supernovas distantes. Após analisar centenas de fotografias
tiradas pela sonda Mars Reconnaissance Orbiter, que desde 2006
mapeia sua superfície com câmeras de altíssima resolução, notei que as
habitações que tive a felicidade de observar, estão restritas, em sua quase
totalidade, às regiões polares e dentro de crateras (o que não quer dizer que
outrora tenham ocorrido em toda a superfície, não oceânica, do planeta), pois
nos polos a radiação solar incide quase que paralelamente ao solo, e é obrigada
a atravessar uma camada mais densa da atmosfera, o que minimiza os seus efeitos
nocivos. E dentro de crateras, a vida também está protegida desses efeitos. Faz
todo sentido!
Marte perdeu grande parte de
seu campo magnético, o que ocorreu em minha opinião, com a exteriorização de
seu manto ferroso, abaixo da crosta, devido às gigantescas erupções que
ocorreram na região de Tharsis, fato que teve como estopim o gigantesco impacto
que criou a cratera de Hellas, há aproximadamente um bilhão de anos,
comprimindo o cerne do planeta ao ponto de romper a crosta. Através das
fissuras produzidas por esse imenso impacto, os oceanos do planeta se
infiltraram e ocupou, de forma gradual, o espaço deixado pelo manto. É evidente
que esse processo deva ter durado centenas de milhares, ou talvez milhões de
anos.
Observando cuidadosamente
essa situação, concluiremos que faz todo sentido essa tese. Com a perda quase
total da magnetosfera, o vento solar varrera para longe grande parte da
atmosfera marciana, deixando a vida exposta aos seus rigores, e obrigando os
habitantes, que sobreviveram a esse cataclismo, a se abrigar das radiações no
subsolo do planeta. Isso explicaria a predominância de habitações encravadas
nas rochas (cavernas perfeitamente entalhadas numa precisa geometria). Se o
leitor analisar com cuidado verá que tudo se encaixa perfeitamente.
Façamos agora uma última
reflexão: o leitor acredita que o governo norte-americano (através da NASA)
gastaria bilhões e bilhões de dólares de seus contribuintes, apenas para
encontrar prova de vida microbiana em Marte? Claro que não! É obvio que
descobriram algo verdadeiramente extraordinário e não querem dividir esse fato
com o mundo. Como estar à luz de uma descoberta fantástica como essa (a prova
cabal da existência de outras civilizações), e não dividi-la com a humanidade?
Prezados leitores, investiguem, pesquisem, corram atrás assim como fiz, porque
nós, seres humanos, temos todo o “direito” de saber sobre esse fato
extraordinário.
Nota:
Abaixo está uma pequena amostra de coordenadas do planeta, para que o leitor
possa apreciar.
Hemisfério
Sul
87°15’11.48”S /
21°30’04.69”O
87°14’35.45”S /
17°40’24.22”O
87°11’50.72”S /
18°35’17.41”O
87°12’17.10”S /
20°00’35.35”O
86°44’03.41”S / 110°51’53.90”O
86°48’46.42”S / 110°28’09.36”O
86°43’08.53”S / 111°16’20.20”O
86°18’38.95”S /
0°54’08.41”O
86°24’56.54”S /
0°46’59.49”O
86°16’46.70”S /
1°31’00.17”O
86°15’27.51”S /
1°05’29.53”O
61°39’51.97”S /
55°44’44.98”O
59°41’23.40”S /
54°04’55.35”O
48°48’24.79”S / 117°22’54.54”O
48°43’38.27”S / 118°06’08.68”O
67°13’21.68”S / 114°33’57.24”O
48°51’58.10”S / 107°22’52.44”O
49°03’10.86”S / 107°53’05.89”O
38°43’10.01”S / 165°57’40.63”O
45°05’27.48”S / 105°19’24.62”O
Hemisfério
Norte
47°37’23.50”N / 134°18’43.68”L
47°35’58.75”N / 134°19’16.82”L
41°51’21.19”N /
30°22’10.02”O
41°52’18.58”N /
30°20’09.91”O
85°04’43.61”N / 137°40’49.39”L
84°24’50.63”N / 129°08’33.39”L
84°25’04.60”N / 128°29’28.52”L
84°41’33.43”N /
34°40’24.34”O
70°28’06.75”N /
93°25’15.91”O
76°05’10.25”N /
95°23’19.61”L
76°02’11.25”N /
95°20’21.98”L
68°12’56.49”N / 125°45’46.02”O
1°35’58.06”N
/ 0°25’20.99”O
68°08’10.22”N / 125°43’51.13”O
76°02’35.24”N /
95°19’31.86”L
76°03’13.01”N /
95°15’28.02”L
76°06’13.22”N /
95°30’04.60”L
76°11’57.07”N /
95°18’28.55”L
76°05’22.17”N /
95°34’06.87”L
84°41’48.94”N /
34°09’47.76”O
Juarez
Medeiros Júnior