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sábado, 7 de dezembro de 2013

Dossiê Marte



DOSSIÊ MARTE



                   Por séculos, ao longo de toda a história da espécie humana, um pensamento sempre esteve presente nas nossas mais profundas reflexões: estamos sós? Existiram outras civilizações? A eterna busca pelo saber foi o que impulsionou o nosso sucesso evolutivo e nos fez ir além dos nossos mais ousados sonhos. A conquista do espaço foi um deles! E nos trouxe explicações para algumas dessas perguntas, que por muito tempo fez parte de nosso cotidiano. Entretanto, não podemos nos esquecer dos pioneiros dessa façanha extraordinária; gênios como o alemão Hermann Oberth (cientista que projetou os foguetes movidos a combustível líquido), o norte americano Robert Goddard (que com suas pesquisas mostrou como chegar ao espaço com os foguetes), e o também alemão Werner von Braun (físico que, a serviço da Nasa, projetou o Saturno V), que teve um papel fundamental na conquista da lua com as naves Apollo, entre 1969 e 1972.
                   Essa façanha tecnológica foi determinante para a exploração do sistema solar, a partir da década de sessenta e pelas décadas seguintes até os dias de hoje. Esse documentário tem por objetivo específico o estudo do planeta Marte, nosso vizinho mais visitado por engenhos humanos na história da exploração espacial. Portanto farei um breve resumo das missões mais importantes enviadas ao planeta, para que o leitor tenha uma idéia aproximada do empenho da NASA, e demais agências espaciais envolvidas, na exploração do planeta nessas últimas cinco décadas:

Mariner IV –(1965) Fotografou pela primeira vez Marte num rápido sobrevoou.
Mariner IX – (1971) Foi o primeiro satélite artificial a operar em torno do planeta.
Vinkings I e II –(1976) Foram as primeiras estações meteorológicas a operar na superfície de Marte.
Pathfinder –(1996) Foi segunda a realizar um pouso no planeta Mars Global Surveyor-(1997) Orbitadora que fotografou todo o planeta com câmeras de altíssima resolução.
Mars Odyssey –(2001) Orbitodora com a missão de fazer um levantamento mineralógico e morfológico de Marte.
Mars Express –(2003) Orbitadora enviada pela ESA (Agência Espacial Europeia) com a missão de descobrir depósitos de água no planeta.
Opportunity –(2004) Rover capaz de cobrir uma vasta área da superfície do planeta e fazer pesquisas geológicas
Spirity –(2004) Rover também capaz de cobrir uma vasta área e fazer levantamentos mineralógicos.
Mars Reconnaissance Orbiter –(2006) Com a missão de fazer um mapeamento super detalhado do planeta.
Phoenix –(2007) Sexta sonda a pousar no planeta, e confirma definitivamente a existência de água na forma de gelo.
Mars Curiosity –(2012) Rover que desceu no pólo norte de Marte e revelou a existência de elementos químicos no solo vitais à vida (nitrogênio, hidrogênio, oxigênio, fósforo, enxofre e carbono), como também a presença de argila, que só se forma em ambiente aquoso.
Obs: As sondas Opportunity e Spirity operam até hoje na superfície de Marte, enviando diariamente dados e fotos à Terra, que estão disponíveis no site Mars Exploration Rover Mission.

Descrição física de Marte

                   Marte possui um diâmetro equatorial de 6.786 quilômetros e uma área de superfície de 144.798.500 quilômetros quadrados (equivalente a todos os continentes da Terra juntos). Sua massa representa, aproximadamente, um quarto da massa da Terra e sua densidade é de 3,934 gramas por centímetro cúbico. Sua gravidade é de, aproximadamente, 1/3 da terrestre e seu período orbital é de 686 dias (um ano e onze meses). Marte dista do sol aproximadamente 227 milhões de quilômetros e possui uma inclinação do eixo de 25,2 graus, o que propicia a formação de quatro estações ao longo do ano (como o ano marciano dura quase o dobro do terrestre, as estações duram quase o dobro das nossas). Seu dia dura um pouco mais de 24 horas e 37 minutos. Marte possui duas luas: Fobos e Deimos, ambas com formas de batatas (não esféricas). Suas superfícies são marcadas por crateras de impactos. O diâmetro de Fobos é de 27 quilômetros, enquanto Deimos tem 15 quilômetros. Deimos órbita Marte em cerca de 30 horas a uma altitude de 23.540 quilômetros. Fobos, por sua vez, descreve sua translação em pouco mais de 7 horas a uma altitude de 9.400 quilômetros. Os astrônomos acreditam que as luas sejam asteróides capturados pela gravidade de Marte.

Características Atmosféricas

                   Seu clima atualmente é frio e seco, com temperatura média global de -63°C. Sua atmosfera é extremamente rarefeita, com uma pressão que representa menos de 1% da terrestre. Ela se constitui de: 95,72% de dióxido de carbono, 2,7% de nitrogênio, 1,6% de argônio, 0,2% de oxigênio, 0,07% de monóxido de carbono, 0,03% de vapor de água, 0,01% de óxido nítrico e traços infinitesimais de neônio, criptônio, formaldeídos, xenônio e metano.
                   A temperatura à superfície depende da latitude e apresenta variações entre as diferentes estações do ano. A temperatura media na superfície é de -55°C. A variação de temperatura durante o dia é muito elevada já que a atmosfera é bastante rarefeita. No verão em Marte, a temperatura média atinge -36°C, por vezes a média pode chegar aos -45°C e são raras as temperaturas superiores a 0°C, mas que podem alcançar os 20°C ou mais no equador. No entanto, a temperatura mínima pode descer até os -80°C. No inverno, as temperaturas descem até os -130°C nos pólos e chega mesmo a nevar. Mas trata-se de neve carbônica, já que o carbono é o principal constituinte da atmosfera. A temperatura mais baixa já registrada em Marte foi de -187°C, e a mais alta, em pleno verão, quando o planeta se encontra mais próximo do sol, foi  27°C.
                   Os pólos estão cobertos por calotas polares formadas por gelo seco (dióxido de carbono) e gelo de água. Estas calotas tornam-se menores na primavera e chegam a quase desaparecer durante o verão. As calotas mostram uma estrutura estratificada com capas alternadas de gelo e poeira escura, os capuzes polares. Não se tem certeza sobre o que causa a estratificação, mas podem ser devido a mudanças climáticas relacionadas com variações em longo prazo da inclinação do eixo equatorial em relação ao plano da órbita. As diferentes estações do ano, nas calotas produzem alterações na pressão atmosférica global que se calcula em torno de 25%.
                   No verão austral, o dióxido de carbono congelado evapora-se quase por completo, deixando uma capa residual de gelo de água. Em cem anos de observação a partir da terra, a calota polar austral já desapareceu duas vezes por completo, enquanto a do norte não chegou a tanto. Mesmo que o clima do hemisfério sul seja mais rigoroso, a primavera e o verão ocorrem quando o planeta está no periélio, acentuando a evaporação das calotas. Entretanto, o inverno no sul é mais rigoroso, principalmente quando a planeta está no afélio.
                   O vapor de água move-se de um polo a outro com mudança climática entre o verão e o inverno, concorrendo não só na formação de calotas semelhantes à da terra, mas também na criação de nuvens de cirros, formadas por cristais de gelo de água, que foram fotografadas pelo rover Opportunity em 2004. No inverno marciano, as formações nebulosas vão dos cirros às brumas geladas, em ambos os hemisférios. O ciclo da água em Marte é diferente do da Terra por conta da baixíssima pressão atmosférica. A água em Marte encontra-se no solo, em forma de gelo, à temperatura de -80°C, mas quando a temperatura se eleva, o gelo converte-se em vapor sem passar pelo estado líquido (sublimação). Apesar da atmosfera de Marte ser, segundo a NASA, bastante rarefeita, apresenta estranhamente um alto grau de atividades meteorológicas.

Características Geológicas

                   O solo de Marte é formado principalmente por compostos ferrosos (magnetita e hematita) e basaltos vulcânicos. O alto conteúdo de óxidos ferrosos lhe confere o vermelho característico da sua superfície e o tom róseo de sua atmosfera. Em seu solo predominam os ferrosilicatos e os seus principais constituintes são, por ordem de abundância, o oxigênio, o silício e o ferro. A presença predominante de magnetita e hematita confirma que, em algum momento do seu passado, houve água em estado líquido na sua superfície, o que formou compostos argilosos que foram confirmados pela sonda Curiosity.
                   A topografia marciana é magnífica; as planícies do hemisfério norte que foram formadas por torrentes de lavas, contrastam com o terreno montanhoso do hemisfério sul, predominado por crateras muito antigas. O sul de Marte é antigo, alto e escarpado, com crateras que lembram muito as lunares em sua totalidade. Já as regiões ao norte diferem muito, por ser relativamente jovem, baixa e plana, onde há uma predominância de planícies. Vastitas Borealis é a mais vasta planície do hemisfério norte e circunda a planalto gelado chamado Planum Boreum e as dunas extensas de Olympia Undae no polo norte. As planícies dão lugar aos planaltos e as terras extensas da zona equatorial e o hemisfério sul do planeta. Dos poucos planaltos existentes ao norte, destaca-se Syrtis Major, que é visível a partir da Terra. Os mais extensos planaltos de Marte são: Lunae Planum, ao norte do Valles Marineris, e Daedalia Planum, ao sul                                                                                                    dos gigantescos montes da região de Tharsis. São também predominantes a presença de pequenas colinas semelhantes a dunas e canais cavados, provavelmente, por rios extintos.
                   Os vulcões em Marte são divididos em três categorias: Montes, Tholis e Paterae. Os Montes (Mons) são muito grandes, provavelmente basálticos e de leves inclinações. Os Tholis (Tholus) ou abóbadas são menores e mais íngremes que os montes. Os vulcões Paterae (Patera) são muito variados, com inclinações muitos rasas e caldeiras complexas, e muitos têm ainda canais radiais nos flancos. Marte possui o maior vulcão do sistema solar, chamado Olympus Mons. Possui uma altura de mais de 26 quilômetros e uma base de mais de 600 quilômetros de diâmetro; seriam necessários três montes com a altura do Everest para equiparar-se a ele. A sudeste do Olympus Mons existe um conjunto de três gigantescos vulcões na região chamada Tharsis. São eles: Ásia Mons, Tharsis Mons e Ascraeus Mons. Um dos maiores vulcões, Ásia Mons tem os lados ligeiramente inclinados, construídos por sucessivos fluídos de lavas de uma única abertura. Dos três, Ásia Mons é o que está mais ao sul na região de Tharsis, e mede cerca de 9 quilômetros de altura e tem uma base de 110 quilômetros de diâmetro. A norte deste vulcão situa-se o vulcão Pavoris Mons, com 7 quilômetros de altura. E a norte deste, encontra-se Ascraeus Mons que tem uma altura de 11 quilômetros. Ascraeus, Pavonis e Ásia formam um grupo de vulcões conhecidos como Tharsis Mons. Ao norte dessa posição encontra-se o vulcão Alba Patera, numa região de falhas geológicas que surge em Tharsis e se estende para o norte. Esse vulcão possui uma base de mais de 500 quilômetros de diâmetro, porém sua caldeira tem apenas 3 quilômetros no seu ponto mais alto. Possui canais nos flancos, e a maioria deles tem 100 quilômetros de comprimento. Alguns chegam a ter 300 quilômetros, sugerindo que o fluxo de lava fluiu por um longo período de tempo. Os vulcões encontram-se a leste e a oeste do maior sistema de desfiladeiros do sistema solar, o Valles Marineris, com aproximadamente 4.000 quilômetros de comprimento e 7 quilômetros de profundidade. O Valles Marineris formou-se pelo colapso do terreno causado pelo inchamento da área vulcânica da região de Tharsis.
                   Segundo os astrônomos, a craterização assinala a fase final de formação de um planeta. No caso de Marte, por estar próximo a faixa dos asteróides, essa fase foi marcante. Acontece que, segundo dos estudos realizados pelas sondas enviadas,  Marte, no passado, teve bacias hidrográficas, rios, lagos e oceanos. E também, ao que tudo indica, uma atmosfera muito mais espessa que a atual. Tudo isso denota que a maior parte das crateras que atingiram o planeta foram erodidas pelas águas e pelos ventos. Muitas das crateras mais recentes possuem uma morfologia que sugere que a superfície estava um tanto úmida quando ocorreram os impactos, confirmando essa tese. Grande parte das crateras estão localizadas no hemisfério sul. A maior delas é a cratera  Hellas, por sinal a maior do sistema solar (note o leitor que os superlativos são muitos comuns em Marte), com 2.300 quilômetros de diâmetro e 7 quilômetros de profundidade. Está coberta hoje por uma espécie de areia alaranjada e é tratada como uma planície, tal como outras grandes crateras antigas e planas. No meu entendimento como pesquisador em astronomia, o gigantesco impacto que formou a cratera Hellas foi o responsável pela radical mudança climática e geológica imposta ao planeta há mais de um bilhão de anos, transformando Marte, ao longo das eras, no que ele é hoje.

A Intrigante Geometria Marciana

                   Gostaria de esclarecer ao leitor que esse documentário está totalmente fundamentado nas informações fornecidas pela Agência Espacial Americana (NASA), e a Agência Espacial Européia (ESA), através das sondas enviadas ao planeta nas últimas cinco décadas. Foi um trabalho minucioso, elaborado para que o leitor possa ter a certeza de sua veracidade e de sua seriedade, numa pesquisa que durou mais de oito anos.
                   Segundo os últimos dados científicos, o universo se formou há, aproximadamente, quinze bilhões de anos. Se pararmos um pouco para pensar, pelo menos na escala de vida humana, é uma eternidade. Mas a questão é que, segundo os astrofísicos, as primeiras gerações de estrelas que surgiram no universo tiveram tempo mais que suficiente para produzir, nos primeiros dez bilhões de anos, os elementos essenciais à vida (hidrogênio, nitrogênio, carbono, oxigênio, etc.), portanto as primeiras civilizações que surgiram tiveram, também, tempo para evoluir e atingir um nível tecnológico formidável, nos cinco bilhões de anos seguintes, possibilitando viajar por essas imensas distâncias e expandir a vida em boa parte do universo conhecido. Isto posto façamos uma reflexão: os cientistas já detectaram mais de cem bilhões de galáxias espalhadas pelo universo, e a nossa, a Via-Láctea, que possui um porte tido como médio, contém, aproximadamente, duzentos bilhões de estrelas. Façam as contas: a probabilidade de existirem outras civilizações é tão grande quanto o próprio universo.
                   A essa altura, temos que considerar um aspecto muito importante para um entendimento em termos de avanço tecnológico. Em bases comparativas, o fato da nossa própria evolução científica e tecnológica ter dado, nos últimos cento e trinta anos, um salto extraordinário com o domínio de energias como a elétrica e a nuclear, tornando possíveis tecnologias como a informática, a cibernética, etc., que por sua vez tornou possível um avanço extraordinário na engenharia espacial. Portanto, tentem imaginar uma civilização com centenas de milhares de anos, ou talvez, um milhão de anos à nossa frente? É de tirar o fôlego imaginarmos as possibilidades tecnológicas dessas civilizações, além do grau evolutivo, em termos filosóficos e éticos, e o poder de processamento de informações que eles possam ter.
                   Atualmente, existe um farto documentário a respeito desses contatos (centenas de milhares em todo o mundo), contatos esses baseados em tecnologia, pois são apanhados constantemente pelos radares no mundo todo. E vou mais além: depois de muito pesquisar e, principalmente, ter lido o livro “Eram os Deuses Astronautas?” de um grande escritor chamado Erich von Däniken, estou completamente convencido de que a origem da espécie humana está, em toda sua essência, na manipulação genética desses seres. Os fatos estão aí, é só o leitor acompanhar o extraordinário trabalho dos ufólogos em todo o mundo, e em especial o brilhante trabalho dos ufólogos brasileiros. Posso citar diversos nomes: Marcos Antônio Petit, A. J. Gevaerd, Claudeir Covo, Antônio Faleiro, o nosso ilustre Prof. Laércio Fonseca, entre tantos outros, que há décadas vêm realizando um excelente trabalho no ramo da ufologia nacional e mundial. Embora o fenômeno Óvni seja “ignorado” pela grande maioria dos governos em todo o mundo, em minha opinião, ele deveria ser estudado e, principalmente, respeitado como ciência.
                   Essa minuciosa pesquisa teve início a partir do segundo semestre do ano de 2005, quando tive a felicidade de encontrar na internet um site chamado MARS EXPLORATION ROVER MISSION, que contém todas as fotos dos rover’s Opportunity e Spirity, que estão na superfície marciana desde 2004, realizando um verdadeiro estudo de campo e tirando fotos das paisagens. A princípio, passei a acompanhar diariamente as fotos que iam chegando, por plena curiosidade de estar pela primeira vez tento acesso a imagens de extraordinária nitidez do planeta. Com o passar dos meses, comecei a notar que, em meio às paisagens, surgiam rochas com ângulos retos perfeitos (fato muito estranho, pois como sabemos a erosão natural não produz ângulos de 90°), paralelepípedos, principalmente, além de um piso, intrigantemente simétrico e vitrificado. Apesar das dunas cobrirem a maior parte das estruturas, percebe-se, perfeitamente, que há uma geometria inteligente nas mesmas. As formas mais comuns são quadrados e retângulos, distribuídos numa espécie de calçada, em grande parte das regiões. Essas imagens estão disponíveis nesse site acima citado, para que o leitor possa observar, com seus próprios olhos, o que afirmo. Foi quando passei a analisá-las como um verdadeiro investigador forense, examinando cada centímetro quadrado das imagens a procura de coerências geométricas. Há regiões que possuem blocos com ângulos perfeitos, denotando que foram construídos por alguma inteligência e não por erosão; seria interessante que Geólogos, Arqueólogos e Arquitetos analizassem essas fotos (esses profissionais, por sua própria natureza, possuem olhos aguçados para tais estruturas), e dessem suas opiniões.
                   Foram essas estruturas, observadas ao longo de todos esses anos, que me fizeram chegar à conclusão de  que poderiam ser perfeitamente ruínas de uma cidade soterrada há milhares, senão milhões de anos, em Marte. Já analisei mais de três mil fotos do planeta nesses anos de pesquisas e posso afirmar que existe uma inteligência por trás dessas estruturas. Essa certeza se confirmou quando passei a acessar as imagens postadas pela própria NASA, através do Google Earth Mars. As imagens são tiradas pela sonda orbital Mars Reconnaissance Orbiter que, desde 2006, mapeia o planeta com uma resolução de imagem sem precedentes. Embora o que foi disponibilizado para observação pública represente uma pequena porcentagem da área total da superfície, já foi o suficiente para que pudesse identificar estruturas que provam em definitivo a existência de vida inteligente fora da Terra. Como mostrar essas imagens nesse documentário implicaria em problemas de ordem autoral, vou me limitar a fornecer as coordenadas das mesmas, para que o leitor possa apreciá-las. Para tanto, torna-se necessário que acessem o Google Earth Mars e, à medida que o leitor for se aproximando da superfície do planeta (o que se consegue através de um dispositivo no canto superior direito da tela), procurar ficar, no máximo, a uma altitude do ponto de visão (no canto inferior direito da tela, é possível ver, em tempo real, latitude, longitude, altura do solo e, principalmente, altura do ponto de visão) de aproximadamente quatrocentos metros do solo, porque é a essa altura que se consegue uma melhor nitidez das imagens. Recomendo ao leitor, não só o uso de uma potente lupa, como também uma boa noção de profundidade, paralelismo e simetria, para que se possa ter uma idéia exata do que irão ver.
                   Já cataloguei mais de seiscentas coordenadas contendo estruturas (casas, apartamentos, túneis interligando edificações, avenidas, galpões, etc.) e pude notar uma arquitetura extremamente interessante. Existem verdadeiras cidades em ambos os hemisférios apresentando as mais variadas formas (na maioria das vezes são pequenas incisões nas encostas; retângulos na vertical e horizontal, quadrados que lembram perfeitamente janelas, etc.) e padrões arquitetônicos. Chamo a atenção para as regiões próximas ao pólo sul do planeta, principalmente nos altiplanos e dentro de crateras (destaque para a construção que está na seguinte coordenada: 87°14’24.27”S / 17°37’31.31”O). Nessa posição o leitor observará três construções perfeitamente quadradas: a que está mais ao alto, possui um perfeito retângulo na posição vertical, no canto inferior esquerdo, parecendo perfeitamente uma porta. Dois minutos a oeste dessa posição, ou seja: 87°12’19.01”S / 19°26’52.58”O, encontramos um extenso conjunto habitacional que se estende por mais de três graus a oeste, até a posição 22°12’19.01”O. Nota-se também pequenas incisões nas rochas, perfeitamente geométricas (só lembrando ao leitor que a erosão natural não produz ângulos retos perfeitos, como se vê nessas imagens). Um pouco mais a nordeste, nas coordenadas 86°18’35.14” / 0°45’52.83”O, vamos encontrar um extenso conjunto de instalações com diversos galpões e casas (uma atenção toda especial para portas e janelas) bem organizadas em perfeita simetria. Observe leitor que em determinados pontos das imagens existe uma espécie de censura por parte da NASA (construções em tons brancos visivelmente borradas). É de estranhar que a Nasa não queira dividir esse fato extraordinário com o mundo, só que ela não contava com a minha perspicácia ao analisar as imagens a nível de solo, o que resultou nessa fantástica descoberta.
                   Entretanto, não só o hemisfério sul está repleto de geometria, como também o norte. Na região onde se situam as coordenadas 8°46’00.14”N / 1°04’14.35”O, podemos observar estruturas perfeitamente cônicas, lembrando um conjunto de antigas pirâmides, algo que chama a atenção pela simetria (destaque para as coordenadas 29°13’35.37”N / 72°10’17.31”L). Pude notar nas coordenadas 3°13’37.84”N / 20°49’11,03”O, algo muito estranho: um lago contendo alguma substância líquida (o problema é que, segundo as pesquisas realizadas pelas sondas da Nasa, a pressão atmosférica em Marte é muito baixa, o que não permite que substância alguma se mantenha no estado líquido). Como também, nas encostas de uma cratera, pude notar o afloramento de alguma substância também líquida, escorrendo pela mesma (11°20’05.75”N / 31°56’43.03”L). Na região chamada Alba Patera, exatamente na coordenada 39°18’10.39”N / 108°24’19.87”O, observa-se um objeto estranhamente cilíndrico medindo 7,43 metros de altura por 4,81 metros de largura. Mais ao norte, nas coordenadas 68°12’55.49”N / 125°45’46.02”O, observa-se uma grande cidade (lembro ao leitor a importância do uso de uma potente lupa para ajudar a divisar as estruturas). Mais ao norte, nas coordenadas 79°04’04.61”N / 15°23’39.88”L, o leitor irá perceber centenas de construções de aspecto rudimentar encravadas nas rochas. O mesmo para as coordenadas 79°03’02.79”N / 15°06’39.93”L.
                   Se voltarmos à formação dos planetas, há alguns bilhões de anos, concluiremos que Marte atingiu sua fase final de formação primeiro que a Terra. Analisando a atual situação geológica com mais cuidado e atenção, notaremos que o passado de Marte é muito mais antigo que o nosso Em primeiro lugar, em algum momento do passado, houve água líquida em abundância na superfície do planeta, fato esse já confirmado pelas sondas enviadas. As imagens captadas à grande altitude mostram bacias hidrográficas, rios, lagos e oceanos extintos. Sua superfície é composta basicamente por óxidos ferrosos, que só se formam quando o ferro se combina com oxigênio e água. Interessante, porque Marte possui uma área de superfície equivalente a todos os continentes da Terra juntos, o que indica que a quantidade de oxigênio necessária para que essa reação química tenha ocorrido foi realmente muito grande. O que por sua vez comprova que em algum momento do seu passado houve uma grande abundância de oxigênio e água na forma de vapor na atmosfera do planeta. Em segundo lugar, a inexistência de cordilheiras (que aqui na Terra caracteriza as áreas onde as placas tectônicas se chocam, exemplo; Andes, Himalaia, as Rochosas na América do Norte, etc.) em Marte nos diz que esse processo lá já cessou há muito. O que indica, por conseguinte que o manto existente abaixo da crosta marciana já esfriou há milhões, ou talvez, bilhões de anos.
                   Se o leitor observar o planeta a uma grande altitude, notará, especialmente nas regiões próximas ao equador, uma predominância de estruturas que lembram claramente canais (rios extintos possuem a característica forma serpentina imposta pela água regida pela gravidade). Basta o leitor observar sua característica geometria e a sua distribuição pela superfície, para perceber que se trata realmente de antigos canais de irrigação. Acredito, por tudo que já estudei e pesquisei a respeito de Marte nos últimos trinta anos, que o causador do colapso da civilização que viveu em Marte (ou ainda vive, a essa altura tudo é possível), tenha sido a monstruosa erupção que criou o Olympus Mons e os vulcões da região de Tharsis. Se uma erupção desse porte ocorresse em nosso planeta, guardando as devidas proporções, com certeza nos levaria a quase extinção, e modificaria radicalmente nosso relevo e clima por centenas de milhares de anos.

O Possível Colapso de sua Civilização

                   Segundo os últimos dados astronômicos, em torno de cada estrela existe uma região chamada de “zona habitável” (região onde a temperatura permite a existência de vida). No caso do Sol, esta zona está compreendida entre os planetas Vênus e Marte. Vênus demarca o limite mínimo possível para a existência de vida. O fato de Vênus ser bastante quente está justificado pela sua espessa atmosfera, que causa o que chamamos de super efeito-estufa. Sua distância média do Sol é de 108 milhões de quilômetros. E se não fosse por sua espessa e sulfurosa atmosfera, ele poderia perfeitamente manter a vida. Já no caso de Marte, que está no limite máximo dessa zona, ou seja, a aproximadamente 227 milhões de quilômetros de distância do Sol ocorre exatamente o contrário do que acontece com Vênus. Se Marte hoje ainda mantivesse a sua atmosfera primordial, que acredito pelas pesquisas que fiz a respeito, seria um pouco mais quente e úmido do que é hoje.
                   Acredito que a vida que outrora prosperou em sua superfície, hoje, se existir, está nos porões do planeta protegida pela torrente de radiação promovida pelos ventos solares e partículas altamente energéticas (íons pesados, raios gama e ultravioleta etc.), provenientes de Supernovas distantes. Após analisar centenas de fotografias tiradas pela sonda Mars     Reconnaissance Orbiter, que desde 2006 mapeia sua superfície com câmeras de altíssima resolução, notei que as habitações que tive a felicidade de observar, estão restritas, em sua quase totalidade, às regiões polares e dentro de crateras (o que não quer dizer que outrora tenham ocorrido em toda a superfície, não oceânica, do planeta), pois nos polos a radiação solar incide quase que paralelamente ao solo, e é obrigada a atravessar uma camada mais densa da atmosfera, o que minimiza os seus efeitos nocivos. E dentro de crateras, a vida também está protegida desses efeitos. Faz todo sentido!
                   Marte perdeu grande parte de seu campo magnético, o que ocorreu em minha opinião, com a exteriorização de seu manto ferroso, abaixo da crosta, devido às gigantescas erupções que ocorreram na região de Tharsis, fato que teve como estopim o gigantesco impacto que criou a cratera de Hellas, há aproximadamente um bilhão de anos, comprimindo o cerne do planeta ao ponto de romper a crosta. Através das fissuras produzidas por esse imenso impacto, os oceanos do planeta se infiltraram e ocupou, de forma gradual, o espaço deixado pelo manto. É evidente que esse processo deva ter durado centenas de milhares, ou talvez milhões de anos.
                   Observando cuidadosamente essa situação, concluiremos que faz todo sentido essa tese. Com a perda quase total da magnetosfera, o vento solar varrera para longe grande parte da atmosfera marciana, deixando a vida exposta aos seus rigores, e obrigando os habitantes, que sobreviveram a esse cataclismo, a se abrigar das radiações no subsolo do planeta. Isso explicaria a predominância de habitações encravadas nas rochas (cavernas perfeitamente entalhadas numa precisa geometria). Se o leitor analisar com cuidado verá que tudo se encaixa perfeitamente.
                   Façamos agora uma última reflexão: o leitor acredita que o governo norte-americano (através da NASA) gastaria bilhões e bilhões de dólares de seus contribuintes, apenas para encontrar prova de vida microbiana em Marte? Claro que não! É obvio que descobriram algo verdadeiramente extraordinário e não querem dividir esse fato com o mundo. Como estar à luz de uma descoberta fantástica como essa (a prova cabal da existência de outras civilizações), e não dividi-la com a humanidade? Prezados leitores, investiguem, pesquisem, corram atrás assim como fiz, porque nós, seres humanos, temos todo o “direito” de saber sobre esse fato extraordinário.

Nota: Abaixo está uma pequena amostra de coordenadas do planeta, para que o leitor possa apreciar.


Hemisfério Sul

87°15’11.48”S  /   21°30’04.69”O
87°14’35.45”S  /   17°40’24.22”O
87°11’50.72”S  /   18°35’17.41”O
87°12’17.10”S  /   20°00’35.35”O
86°44’03.41”S  / 110°51’53.90”O
86°48’46.42”S  / 110°28’09.36”O
86°43’08.53”S  / 111°16’20.20”O
86°18’38.95”S  /     0°54’08.41”O
86°24’56.54”S  /     0°46’59.49”O
86°16’46.70”S  /     1°31’00.17”O
86°15’27.51”S  /     1°05’29.53”O
61°39’51.97”S  /   55°44’44.98”O
59°41’23.40”S  /   54°04’55.35”O
48°48’24.79”S  / 117°22’54.54”O
48°43’38.27”S  / 118°06’08.68”O
67°13’21.68”S  / 114°33’57.24”O
48°51’58.10”S  / 107°22’52.44”O
49°03’10.86”S  / 107°53’05.89”O
38°43’10.01”S  / 165°57’40.63”O
45°05’27.48”S  / 105°19’24.62”O

Hemisfério Norte

47°37’23.50”N  / 134°18’43.68”L
47°35’58.75”N  / 134°19’16.82”L
41°51’21.19”N  /   30°22’10.02”O
41°52’18.58”N  /   30°20’09.91”O
85°04’43.61”N  / 137°40’49.39”L
84°24’50.63”N  / 129°08’33.39”L
84°25’04.60”N  / 128°29’28.52”L
84°41’33.43”N  /   34°40’24.34”O
70°28’06.75”N  /   93°25’15.91”O
76°05’10.25”N  /   95°23’19.61”L
76°02’11.25”N  /   95°20’21.98”L
68°12’56.49”N  / 125°45’46.02”O
  1°35’58.06”N  /     0°25’20.99”O
68°08’10.22”N  / 125°43’51.13”O
76°02’35.24”N  /   95°19’31.86”L
76°03’13.01”N  /   95°15’28.02”L
76°06’13.22”N  /   95°30’04.60”L
76°11’57.07”N  /   95°18’28.55”L
76°05’22.17”N  /   95°34’06.87”L
84°41’48.94”N  /   34°09’47.76”O



Juarez Medeiros Júnior

sábado, 23 de novembro de 2013





A GEOMETRIA DE MARTE  

                


Por séculos, a humanidade se perguntou sobre a vida, a razão da existência das coisas, dos fenômenos físicos, do pensamento humano, o porquê da imensidão do universo, enfim, a sede do saber está entranhada no genoma humano. A eterna busca pelo desconhecido é uma das razões, se não a maior, do sucesso evolutivo da espécie humana em toda sua essência. Essa eterna busca sempre existiu, desde tempos imemoriais, quando só tínhamos as noites extremamente estreladas para nossas mais profundas reflexões. Existirão outros mundos? Outras civilizações? O que mais existe nessa imensidão? Foram questões que, por mais de uma dezena de milhares de anos, fizeram parte de nosso cotidiano.
                    E assim se passaram os milênios, até o início do século 17, quando um brilhante homem chamado Galileu Galilei deu início, em 1610, à moderna astronomia com a invenção da luneta. Nos séculos que se seguiram, houve um notável aprimoramento dos instrumentos ópticos, surgiram os telescópios, que, pouco a pouco, foram ficando mais e mais potentes, transformando a mera curiosidade pelo universo numa grande ciência.
                    A partir do século 19, e ao longo de todo o século 20, houve um extraordinário avanço em todos os ramos da ciência, em especial o da astrofísica, com equações que chocaram e abalaram o mundo (E=m.c2). Avanço esse que nos possibilitou a tão sonhada conquista do espaço (satélites artificiais, sondas espaciais, a ida do homem à lua em 1969, os ônibus espaciais, a atual estação espacial, etc.), que só se tornou possível com a invenção dos foguetes pelo brilhante físico alemão Werner Von Braun, que nos permitiu visitar os planetas de todo o nosso sistema solar, especialmente o planeta Marte, nosso mais polêmico vizinho. O título desse artigo está totalmente fundamentado nas informações enviadas à Terra por essas sondas. Portanto, existe toda uma base científica para sustentar tudo que irão ler nos próximos parágrafos. Dessa forma, torna-se necessário que vocês acompanhem a minha linha de raciocínio para uma melhor compreensão de meus argumentos. Eu a dividi em três tópicos: Religião, Ciência e Tecnologia.

Religião: O caráter religioso que irei abordar diz respeito unicamente às origens das diversas religiões em todo o mundo, levando em consideração, naturalmente, os arquétipos humanos que vigoravam no início de nossas civilizações. Se fizermos uma pesquisa a fundo sobre as origens de todas elas, vamos perceber uma analogia bastante interessante: sua grande maioria teve início através de contatos que foram compreendidos como sendo “divinos”. Traçando um paralelo com o que sabemos hoje sobre Óvnis (objetos voadores não identificados), apoiados em tecnologias como os radares, onde são flagrados fazendo evoluções que desafiam a física moderna, com movimentos não balísticos e desenvolvendo velocidades extraordinárias, não fica difícil acreditar que nossos antepassados, na verdade, vivenciaram contatos de terceiro e quarto graus. Um grande escritor, Erich Von Däniken, que, em meados dos anos 70, lançou um livro muito interessante chamado “Eram os Deuses Astronautas?” pondera a possibilidade de que diversas pessoas, nos primórdios de nossas civilizações, nas mais diversas culturas, vivenciaram, na realidade, contatos de terceiro e quartos graus com civilizações avançadas, que foram interpretadas, na época, por falta de referências tecnológicas, como sendo contatos “divinos”. Tente imaginar o leitor, sem referência tecnológica alguma, vivenciar um contato desse nível, ver aquele objeto extremamente brilhante descendo dos céus ao seu encontro. Certamente o tomaria como sendo “anjos” com mensagens de amor, paz e fraternidade. Segundo a hipótese do referido autor, isso acontece há milhares de anos. Culturas como a suméria, a egípcia, a maia, a asteca, etc. se beneficiaram dos avançados conhecimentos científicos e tecnológicos de tais civilizações para construírem estruturas magníficas como pirâmides, aquedutos, sistemas de esgotos etc. Conhecimentos matemáticos e geométricos, astronômicos e, sobretudo, filosóficos, que até hoje nos fascinam. Compartilho dessa mesma ideologia, acredito que nossas origens estão na manipulação genética dessas avançadas civilizações que, até hoje, nos acompanham. Os fatos estão aí, é só o leitor acompanhar o brilhante trabalho realizado pelos ufólogos em todo o mundo, e em especial, pelos brasileiros. Posso citar diversos nomes: Marcos Antônio Petit, A. J. Gevaerd, Antônio Faleiro, o nosso ilustre Prof. Laércio Fonseca, entre outros, que há décadas vêm realizando um excelente trabalho no ramo da ufologia nacional e mundial.

Ciência: Segundo os últimos dados científicos, o universo se formou há, aproximadamente, quinze bilhões de anos. Se pararmos um pouco para pensar, pelo menos na escala de vida humana, é uma eternidade. Mas a questão é que, segundo os astrofísicos, as primeiras gerações de estrelas que surgiram no universo tiveram tempo mais do que suficiente para produzir, nos primeiros dez bilhões de anos, os elementos essenciais à vida (carbono, nitrogênio, oxigênio, etc.), portanto as primeiras civilizações que surgiram tiveram, também, tempo para atingir um nível tecnológico formidável, possibilitando viajar por essas imensas distâncias e expandir a vida em boa parte do universo conhecido. Isso posto, façamos uma reflexão: os cientistas já detectaram mais de cem bilhões de galáxias espalhadas pelo universo, e a nossa, a Via Láctea, que possui um porte tido como médio, contém, aproximadamente, duzentos bilhões de estrelas. Façam as contas: a probabilidade de existirem outras civilizações é tão grande quanto o próprio universo. A essa altura, temos que considerar um aspecto muito importante para um entendimento em termos de avanço tecnológico, que é o fato, em bases comparativas, de nossa própria evolução científica ter dado, nos últimos cento e trinta anos, um salto extraordinário com o domínio da eletricidade, da energia nuclear, o petróleo, a informática, a cibernética, etc., fatos que nos possibilitaram desbravar o nosso sistema solar. Portanto, tentem imaginar uma civilização com, pelo menos, um milhão de anos à nossa frente, é de tirar o fôlego imaginar as possibilidades tecnológicas dessas civilizações, além do grau evolutivo, em termos filosóficos e éticos desses povos, bem como o poder de processamento de informações que eles possuem. Atualmente, existe um farto documentário sobre esses contatos (centenas de milhares) em todos os continentes, pois são apanhados pelos radares no mundo todo. Embora seja “ignorado” pela maioria dos governos em todo o mundo, o fenômeno “óvni” deveria ser estudado e respeitado como ciência.

Tecnologia: Segundo dos cientistas, a exploração espacial nos revelaram fatos extraordinários, em especial, a exploração do planeta Marte, que teve início a partir da segunda metade dos anos 60. Sendo mais preciso, em 1965, foram enviadas as sondas Mariners (IV e V), que apenas sobrevoaram o planeta à certa altura e, levando em consideração as limitações em termos de resolução óptica, vamos entender porque a primeira vista Marte nos pareceu um planeta frio e estéril.
A partir de 1971, a NASA pôs em órbita o primeiro satélite artificial a operar em torno daquele planeta (a Mariner 9). Com essa façanha, as coisas mudaram radicalmente, principalmente porque o satélite possuía um melhor aparato tecnológico: câmeras mais potentes, sensores térmicos, etc. As imagens revelaram um planeta repleto de estruturas geológicas magníficas: vales profundos, bacias hidrográficas, rios e vulcões extintos (o maior vulcão do sistema solar é o Monte Olimpo, que se encontra em sua superfície e tem uma altura de mais de 24 quilômetros, com um diâmetro de base de 600 quilômetros), planícies de dunas, etc. Entretanto, as imagens também revelaram o que parecia ser claramente um rosto humano esculpido em sua superfície, e um pouco a Sudeste, um conjunto de pirâmides perfeitamente simétricas. Realmente algo impressionante, pois já sabemos que os agentes erosivos (água, ventos, terremotos, impactos de meteoritos, etc). não produzem ângulos retos perfeitamente simétricos, como os que se veem nas imagens obtidas. Esse vazamento de informação por parte da imprensa norte-americana causou um enorme alvoroço, sendo matéria principal do programa Fantástico, exibido no ano de 1974, e motivo de polêmicas em diversos debates em todo o mundo. Logo após esse fato, a NASA deu uma coletiva de imprensa afirmando que houvera se precipitado quanto às interpretações das imagens obtidas, e que, na verdade, tudo não passara de um jogo de sombras e ilusão de óptica. Ora, convenhamos: desde quando instrumentos ópticos sofrem ilusão de óptica? Estava claro que haviam descoberto algo extraordinário e que não queriam que fosse de conhecimento público. A NASA deu continuidade à exploração do planeta, enviando para Marte duas sondas (as Vinging 1 e 2), só que dessa vez elas iriam pousar em sua superfície, em pontos diferentes, e fariam uma análise direta de sua atmosfera e do seu solo, através de um sofisticado aparato científico. Foi um empreendimento fantástico de engenharia, convenhamos, e poder, pela primeira vez na história da exploração  espacial transmitir dados diretos da   superfície de um planeta distante milhões e milhões de quilômetros da terra, foi algo fabuloso. Foi então que soubemos, segundo a NASA, que a sua atmosfera era composta, principalmente, por anidrido carbônico, numa concentração de aproximadamente 98%, seguido pelo Argônio, 1%, e o restante 1% era composto por oxigênio e vapor de água. Seu solo era, principalmente, composto por óxidos ferrosos (magnetita e hematita), elementos que, por sinal, só podem ter se formado na presença de água e oxigênio. Sua pressão atmosférica é extremamente rarefeita (0,0006 milibar) se aproximando do vácuo absoluto. A exploração do planeta continuou com sucessos e fracassos, e teve seu ápice com o pouso de duas outras sondas em sua superfície (em 2004), e em pontos distantes uma da outra. Só que, dessa vez, as sondas podiam rolar sobre a superfície do planeta, ou seja, se mover, fazer análises microscópicas do solo e tirar fotos que vão além dos sonhos mais ousados. As sondas Opportunity e Spirit, assim batizadas, verdadeiros robôs, continuam ainda hoje em perfeito funcionamento, nos enviando fotos e dados atmosféricos todos os dias. Já analisei, ao longo desses oitos anos, mais de seis mil fotos, tiradas diretamente de sua superfície pelas sondas (a NASA disponibilizou na internet um site chamado MARS EXPLORATION ROVER MISSION, com todas as fotos tiradas pelas duas sondas, desde o início da missão, aos dias de hoje, disponível a quem interessar possa). Nos meses e anos seguintes, passei a observar rochas com ângulos retos perfeitos, que se destacavam claramente entre as demais, e em diversas áreas existe uma espécie de “calçada” com blocos perfeitamente quadrados, de aspecto vitrificado, com uma perfeita simetria entre eles, indicando que talvez tenham sido construídos por alguma civilização inteligente. Profissionais nas áreas de Geologia, Arqueologia e Arquitetura, irão facilmente notar, ao observar as imagens, o enorme contraste que há entre estruturas geológicas produzidas por erosão natural e as construídas por alguma inteligência. A partir desses fatos observados, passei a examinar cada centímetro quadrado das fotos, como um verdadeiro investigador forense, à procura de formas com ângulos retos, quadrados e retângulos perfeitos. Formas que, ao contrário do que se possa imaginar, são extremamente comuns em Marte. Acumulei ao longo desses anos de pesquisas um acervo de quase mil fotos selecionadas por suas analogias com o que seria uma antiga cidade em ruínas. Infelizmente, há dois anos, uma pane no meu antigo computador acarretou a perda dessas imagens. Mas, como já afirmei, elas estão disponíveis no site acima citado, é só ter um pouco de paciência e perseverança que o leitor vai acabar encontrando-as. Foram essas assimetrias um tanto quanto intrigantes que deram título a esse artigo, e isso não é tudo! Desde julho desse ano de 2013, passei a ter acesso às imagens do Google Earth Mars (obtidas a partir de uma sonda colocada em órbita do planeta chamada Hirise, uma verdadeira espiã que possui uma câmera capaz de captar detalhes assustadores, ou mesmo psicodélicos, da superfície do planeta), foi quando pude ter a felicidade de encontrar verdadeiras cidades (pasmem!), principalmente na região ao sul do Equador, e, especialmente, nas proximidades do Polo Sul do planeta. Na maioria das vezes, dentro de crateras, ou em grandes altiplanos (destaque para a construção que está nas seguintes coordenadas: 87° 14’ 24.27”S e 17° 37’31.31”O), onde se percebe três ou quatro construções perfeitamente quadradas e com um pequeno retângulo na parte inferior esquerda das mesmas, parecendo perfeitamente portas, por apresentar uma simetria ímpar. Dois minutos a oeste dessa coordenada (87°12’16.64”S e 19°26’52.58”O), encontramos um extenso conjunto habitacional, que se estende por mais de três graus a oeste (22°12’19.01”O). Nota-se também pequenas incisões nas rochas, perfeitamente geométricas, ao longo dessas coordenadas (quadrados e retângulos), e, como já comentei anteriormente, e os Geólogos não me deixam mentir, a erosão natural não constrói tais estruturas. Um pouco mais a nordeste, nas coordenadas 86° 18’35.14”S e 0º45’52.83”O, vamos encontrar um conjunto de instalações que me parecem galpões. Nota-se claramente janelas perfeitamente quadradas e portas retangulares numa simetria sem precedentes. Seria interessante que, como já comentei, geólogos, arqueólogos e arquitetos acessassem essas imagens, através dessas coordenadas fornecidas, e observassem essas construções magníficas. Para tanto, torna-se necessário acessar o Google Earth Mars e, à medida que o leitor for se aproximando da superfície (o que se consegue através de um dispositivo no canto superior direito da tela), procurar ficar, no máximo, a uma altitude do ponto de visão (no canto inferior direito de toda imagem é possível encontrar, em tempo real, latitude, longitude, altura do solo e, principalmente, altura do ponto de visão) de aproximadamente quatrocentos metros, porque é a essa altura que se consegue uma melhor nitidez das imagens. Recomendo não só o uso de uma lupa potente para a análise das mesmas, como também uma boa noção de profundidade, paralelismo e simetria, para que se possa ter uma idéia exata do que irão ver. Já cataloguei mais de duzentas coordenadas contendo essas estruturas (casas, apartamentos, túneis interligando edificações, avenidas, etc.) e pude notar uma arquitetura extremamente interessante: existe uma região situada na cratera chamada “Peneus Patera”, entre as coordenadas 57° 57’35.33”S e 53°41’59.86”L, onde se nota uma gigantesca estrutura habitacional que se estende até as coordenadas 58°02’27.97”S e 53°43’19.24”L, apresentando estruturas com características estranhamente cônicas. Ainda nessa região pude observar nas coordenadas 58°00’00.24”S e 53°41’43.27”L, o que me pareceu ser áreas “arborizadas” em determinados pontos por apresentar um tom escuro. Iremos encontrar, ainda no hemisfério sul, entre as latitudes 38° e 40° sul, longitude 163° e 166° oeste, um perfeito complexo urbano. Vocês irão perceber que, à medida que se aproxima do pólo sul do planeta, as estruturas tornam-se mais angulosas e simétricas, como as observadas na coordenada 86°24’56.54”S e 0°46’59.49”L, e 86°18’38.95”S e 0°54’08.41”O. São construções que, no meu ponto de vista, lembram instalações científicas, pois há uma predominância de grandes galpões bem organizados em perfeita simetria. Todavia, não só o hemisfério sul de Marte está repleto de geometria, como também o hemisfério norte. Na região onde se situam as coordenadas 8°46’00.14”N e 1°04’14.35”O, podemos observar estruturas perfeitamente cônicas, lembrando um conjunto de antigas pirâmides, algo que chama a atenção pela sua simetria (destaque para as coordenadas 29°13’35.37”N e 72°10’17.31”L). Pude notar nas coordenadas 3°13’37.84”N e 20°49’11.03”O, algo muito estranho: o que me parece um lago contento alguma substância líquida (o problema é que,  segundo as pesquisas realizadas pelas sondas da NASA, a pressão atmosférica de Marte se aproxima do vácuo absoluto, ou seja, o que não permite que substância alguma possa se encontrar no estado líquido em sua superfície). Como também, nas encostas de uma cratera, pude notar um afloramento de alguma substância, também líquida, escorrendo pela mesma (11°20’05.75”N e 31º56’43.03”L). Se voltarmos à formação dos planetas, há alguns bilhões de anos, vamos acabar concluindo que Marte atingiu sua fase final de formação primeiro que a Terra. Analisando a atual situação geológica com mais cuidado e atenção, notaremos que o passado de Marte é muito mais antigo que o nosso. Em primeiro lugar, em algum momento do passado houve água em abundância na superfície do planeta, fato esse já comprovado pelas sondas enviadas. As imagens nos mostram bacias hidrográficas e rios extintos, grandes áreas desprovidas de crateras; o que denota que nessas regiões houvera grandes lagos ou talvez até oceanos. Sua superfície é composta basicamente por óxidos ferrosos (por sinal este é o motivo de sua cor bastante avermelhada), que só se formam quando o ferro se combina com o oxigênio. Interessante porque Marte possui uma área de superfície equivalente a todos os continentes da Terra juntos, o que indica que a quantidade de oxigênio necessária para que essa reação química tenha ocorrido foi realmente grande, o que por sua vez comprova que em algum momento de seu passado houve uma grande abundância desse elemento na atmosfera do planeta. Em segundo lugar, a inexistência de cordilheiras (que aqui na terra caracteriza as áreas onde as placas tectônicas se chocam, exemplo; Andes, Himalaia, as Rochosas na América do Norte, etc.), em Marte nos diz que esse processo lá já cessou há muito. O que indica, por conseguinte, que o manto existente abaixo da crosta marciana já esfriou há milhões, ou talvez, bilhões de anos. Se o leitor observar o planeta a uma altitude de cinquenta quilômetros, irá notar que há uma predominância de estruturas que lembram claramente canais (rios extintos possuem a característica forma serpentina imposta pela água e a gravidade). Basta observar sua geometria e sua distribuição pela superfície. Acredito, por tudo que já estudei e pesquisei nesses oitos anos, que o causador do colapso da civilização que viveu no planeta (ou ainda vive, tudo é possível a essa altura), tenha sido a monstruosa erupção que criou o Olympus Mons. Se uma erupção desse porte ocorresse em nosso planeta, guardando as devidas proporções, com certeza nos levaria à quase extinção, e modificaria radicalmente nosso relevo e clima por centenas de milhares de anos. Façamos agora uma última reflexão: o leitor acredita que o governo norte-americano (através da NASA) gastaria bilhões e bilhões de dólares de seus contribuintes, por mera demonstração de poder tecnológico (pelo que me consta a Guerra Fria já acabou há muito) e econômico? Claro que não! É óbvio que descobriram algo verdadeiramente extraordinário e não querem dividir esse fato com o mundo. Como estar à luz de uma descoberta como essa (a prova cabal da existência de outras civilizações), e não dividi-la com o mundo? Prezados leitores, investiguem, pesquisem, corram atrás, assim como fiz, porque acho que a humanidade tem todo o “direito” de saber sobre esse fato maravilhoso.

Juarez Medeiros Júnior.
















































* As imagens acima são de propriedade da NASA.