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sábado, 7 de dezembro de 2013

Dossiê Marte



DOSSIÊ MARTE



                   Por séculos, ao longo de toda a história da espécie humana, um pensamento sempre esteve presente nas nossas mais profundas reflexões: estamos sós? Existiram outras civilizações? A eterna busca pelo saber foi o que impulsionou o nosso sucesso evolutivo e nos fez ir além dos nossos mais ousados sonhos. A conquista do espaço foi um deles! E nos trouxe explicações para algumas dessas perguntas, que por muito tempo fez parte de nosso cotidiano. Entretanto, não podemos nos esquecer dos pioneiros dessa façanha extraordinária; gênios como o alemão Hermann Oberth (cientista que projetou os foguetes movidos a combustível líquido), o norte americano Robert Goddard (que com suas pesquisas mostrou como chegar ao espaço com os foguetes), e o também alemão Werner von Braun (físico que, a serviço da Nasa, projetou o Saturno V), que teve um papel fundamental na conquista da lua com as naves Apollo, entre 1969 e 1972.
                   Essa façanha tecnológica foi determinante para a exploração do sistema solar, a partir da década de sessenta e pelas décadas seguintes até os dias de hoje. Esse documentário tem por objetivo específico o estudo do planeta Marte, nosso vizinho mais visitado por engenhos humanos na história da exploração espacial. Portanto farei um breve resumo das missões mais importantes enviadas ao planeta, para que o leitor tenha uma idéia aproximada do empenho da NASA, e demais agências espaciais envolvidas, na exploração do planeta nessas últimas cinco décadas:

Mariner IV –(1965) Fotografou pela primeira vez Marte num rápido sobrevoou.
Mariner IX – (1971) Foi o primeiro satélite artificial a operar em torno do planeta.
Vinkings I e II –(1976) Foram as primeiras estações meteorológicas a operar na superfície de Marte.
Pathfinder –(1996) Foi segunda a realizar um pouso no planeta Mars Global Surveyor-(1997) Orbitadora que fotografou todo o planeta com câmeras de altíssima resolução.
Mars Odyssey –(2001) Orbitodora com a missão de fazer um levantamento mineralógico e morfológico de Marte.
Mars Express –(2003) Orbitadora enviada pela ESA (Agência Espacial Europeia) com a missão de descobrir depósitos de água no planeta.
Opportunity –(2004) Rover capaz de cobrir uma vasta área da superfície do planeta e fazer pesquisas geológicas
Spirity –(2004) Rover também capaz de cobrir uma vasta área e fazer levantamentos mineralógicos.
Mars Reconnaissance Orbiter –(2006) Com a missão de fazer um mapeamento super detalhado do planeta.
Phoenix –(2007) Sexta sonda a pousar no planeta, e confirma definitivamente a existência de água na forma de gelo.
Mars Curiosity –(2012) Rover que desceu no pólo norte de Marte e revelou a existência de elementos químicos no solo vitais à vida (nitrogênio, hidrogênio, oxigênio, fósforo, enxofre e carbono), como também a presença de argila, que só se forma em ambiente aquoso.
Obs: As sondas Opportunity e Spirity operam até hoje na superfície de Marte, enviando diariamente dados e fotos à Terra, que estão disponíveis no site Mars Exploration Rover Mission.

Descrição física de Marte

                   Marte possui um diâmetro equatorial de 6.786 quilômetros e uma área de superfície de 144.798.500 quilômetros quadrados (equivalente a todos os continentes da Terra juntos). Sua massa representa, aproximadamente, um quarto da massa da Terra e sua densidade é de 3,934 gramas por centímetro cúbico. Sua gravidade é de, aproximadamente, 1/3 da terrestre e seu período orbital é de 686 dias (um ano e onze meses). Marte dista do sol aproximadamente 227 milhões de quilômetros e possui uma inclinação do eixo de 25,2 graus, o que propicia a formação de quatro estações ao longo do ano (como o ano marciano dura quase o dobro do terrestre, as estações duram quase o dobro das nossas). Seu dia dura um pouco mais de 24 horas e 37 minutos. Marte possui duas luas: Fobos e Deimos, ambas com formas de batatas (não esféricas). Suas superfícies são marcadas por crateras de impactos. O diâmetro de Fobos é de 27 quilômetros, enquanto Deimos tem 15 quilômetros. Deimos órbita Marte em cerca de 30 horas a uma altitude de 23.540 quilômetros. Fobos, por sua vez, descreve sua translação em pouco mais de 7 horas a uma altitude de 9.400 quilômetros. Os astrônomos acreditam que as luas sejam asteróides capturados pela gravidade de Marte.

Características Atmosféricas

                   Seu clima atualmente é frio e seco, com temperatura média global de -63°C. Sua atmosfera é extremamente rarefeita, com uma pressão que representa menos de 1% da terrestre. Ela se constitui de: 95,72% de dióxido de carbono, 2,7% de nitrogênio, 1,6% de argônio, 0,2% de oxigênio, 0,07% de monóxido de carbono, 0,03% de vapor de água, 0,01% de óxido nítrico e traços infinitesimais de neônio, criptônio, formaldeídos, xenônio e metano.
                   A temperatura à superfície depende da latitude e apresenta variações entre as diferentes estações do ano. A temperatura media na superfície é de -55°C. A variação de temperatura durante o dia é muito elevada já que a atmosfera é bastante rarefeita. No verão em Marte, a temperatura média atinge -36°C, por vezes a média pode chegar aos -45°C e são raras as temperaturas superiores a 0°C, mas que podem alcançar os 20°C ou mais no equador. No entanto, a temperatura mínima pode descer até os -80°C. No inverno, as temperaturas descem até os -130°C nos pólos e chega mesmo a nevar. Mas trata-se de neve carbônica, já que o carbono é o principal constituinte da atmosfera. A temperatura mais baixa já registrada em Marte foi de -187°C, e a mais alta, em pleno verão, quando o planeta se encontra mais próximo do sol, foi  27°C.
                   Os pólos estão cobertos por calotas polares formadas por gelo seco (dióxido de carbono) e gelo de água. Estas calotas tornam-se menores na primavera e chegam a quase desaparecer durante o verão. As calotas mostram uma estrutura estratificada com capas alternadas de gelo e poeira escura, os capuzes polares. Não se tem certeza sobre o que causa a estratificação, mas podem ser devido a mudanças climáticas relacionadas com variações em longo prazo da inclinação do eixo equatorial em relação ao plano da órbita. As diferentes estações do ano, nas calotas produzem alterações na pressão atmosférica global que se calcula em torno de 25%.
                   No verão austral, o dióxido de carbono congelado evapora-se quase por completo, deixando uma capa residual de gelo de água. Em cem anos de observação a partir da terra, a calota polar austral já desapareceu duas vezes por completo, enquanto a do norte não chegou a tanto. Mesmo que o clima do hemisfério sul seja mais rigoroso, a primavera e o verão ocorrem quando o planeta está no periélio, acentuando a evaporação das calotas. Entretanto, o inverno no sul é mais rigoroso, principalmente quando a planeta está no afélio.
                   O vapor de água move-se de um polo a outro com mudança climática entre o verão e o inverno, concorrendo não só na formação de calotas semelhantes à da terra, mas também na criação de nuvens de cirros, formadas por cristais de gelo de água, que foram fotografadas pelo rover Opportunity em 2004. No inverno marciano, as formações nebulosas vão dos cirros às brumas geladas, em ambos os hemisférios. O ciclo da água em Marte é diferente do da Terra por conta da baixíssima pressão atmosférica. A água em Marte encontra-se no solo, em forma de gelo, à temperatura de -80°C, mas quando a temperatura se eleva, o gelo converte-se em vapor sem passar pelo estado líquido (sublimação). Apesar da atmosfera de Marte ser, segundo a NASA, bastante rarefeita, apresenta estranhamente um alto grau de atividades meteorológicas.

Características Geológicas

                   O solo de Marte é formado principalmente por compostos ferrosos (magnetita e hematita) e basaltos vulcânicos. O alto conteúdo de óxidos ferrosos lhe confere o vermelho característico da sua superfície e o tom róseo de sua atmosfera. Em seu solo predominam os ferrosilicatos e os seus principais constituintes são, por ordem de abundância, o oxigênio, o silício e o ferro. A presença predominante de magnetita e hematita confirma que, em algum momento do seu passado, houve água em estado líquido na sua superfície, o que formou compostos argilosos que foram confirmados pela sonda Curiosity.
                   A topografia marciana é magnífica; as planícies do hemisfério norte que foram formadas por torrentes de lavas, contrastam com o terreno montanhoso do hemisfério sul, predominado por crateras muito antigas. O sul de Marte é antigo, alto e escarpado, com crateras que lembram muito as lunares em sua totalidade. Já as regiões ao norte diferem muito, por ser relativamente jovem, baixa e plana, onde há uma predominância de planícies. Vastitas Borealis é a mais vasta planície do hemisfério norte e circunda a planalto gelado chamado Planum Boreum e as dunas extensas de Olympia Undae no polo norte. As planícies dão lugar aos planaltos e as terras extensas da zona equatorial e o hemisfério sul do planeta. Dos poucos planaltos existentes ao norte, destaca-se Syrtis Major, que é visível a partir da Terra. Os mais extensos planaltos de Marte são: Lunae Planum, ao norte do Valles Marineris, e Daedalia Planum, ao sul                                                                                                    dos gigantescos montes da região de Tharsis. São também predominantes a presença de pequenas colinas semelhantes a dunas e canais cavados, provavelmente, por rios extintos.
                   Os vulcões em Marte são divididos em três categorias: Montes, Tholis e Paterae. Os Montes (Mons) são muito grandes, provavelmente basálticos e de leves inclinações. Os Tholis (Tholus) ou abóbadas são menores e mais íngremes que os montes. Os vulcões Paterae (Patera) são muito variados, com inclinações muitos rasas e caldeiras complexas, e muitos têm ainda canais radiais nos flancos. Marte possui o maior vulcão do sistema solar, chamado Olympus Mons. Possui uma altura de mais de 26 quilômetros e uma base de mais de 600 quilômetros de diâmetro; seriam necessários três montes com a altura do Everest para equiparar-se a ele. A sudeste do Olympus Mons existe um conjunto de três gigantescos vulcões na região chamada Tharsis. São eles: Ásia Mons, Tharsis Mons e Ascraeus Mons. Um dos maiores vulcões, Ásia Mons tem os lados ligeiramente inclinados, construídos por sucessivos fluídos de lavas de uma única abertura. Dos três, Ásia Mons é o que está mais ao sul na região de Tharsis, e mede cerca de 9 quilômetros de altura e tem uma base de 110 quilômetros de diâmetro. A norte deste vulcão situa-se o vulcão Pavoris Mons, com 7 quilômetros de altura. E a norte deste, encontra-se Ascraeus Mons que tem uma altura de 11 quilômetros. Ascraeus, Pavonis e Ásia formam um grupo de vulcões conhecidos como Tharsis Mons. Ao norte dessa posição encontra-se o vulcão Alba Patera, numa região de falhas geológicas que surge em Tharsis e se estende para o norte. Esse vulcão possui uma base de mais de 500 quilômetros de diâmetro, porém sua caldeira tem apenas 3 quilômetros no seu ponto mais alto. Possui canais nos flancos, e a maioria deles tem 100 quilômetros de comprimento. Alguns chegam a ter 300 quilômetros, sugerindo que o fluxo de lava fluiu por um longo período de tempo. Os vulcões encontram-se a leste e a oeste do maior sistema de desfiladeiros do sistema solar, o Valles Marineris, com aproximadamente 4.000 quilômetros de comprimento e 7 quilômetros de profundidade. O Valles Marineris formou-se pelo colapso do terreno causado pelo inchamento da área vulcânica da região de Tharsis.
                   Segundo os astrônomos, a craterização assinala a fase final de formação de um planeta. No caso de Marte, por estar próximo a faixa dos asteróides, essa fase foi marcante. Acontece que, segundo dos estudos realizados pelas sondas enviadas,  Marte, no passado, teve bacias hidrográficas, rios, lagos e oceanos. E também, ao que tudo indica, uma atmosfera muito mais espessa que a atual. Tudo isso denota que a maior parte das crateras que atingiram o planeta foram erodidas pelas águas e pelos ventos. Muitas das crateras mais recentes possuem uma morfologia que sugere que a superfície estava um tanto úmida quando ocorreram os impactos, confirmando essa tese. Grande parte das crateras estão localizadas no hemisfério sul. A maior delas é a cratera  Hellas, por sinal a maior do sistema solar (note o leitor que os superlativos são muitos comuns em Marte), com 2.300 quilômetros de diâmetro e 7 quilômetros de profundidade. Está coberta hoje por uma espécie de areia alaranjada e é tratada como uma planície, tal como outras grandes crateras antigas e planas. No meu entendimento como pesquisador em astronomia, o gigantesco impacto que formou a cratera Hellas foi o responsável pela radical mudança climática e geológica imposta ao planeta há mais de um bilhão de anos, transformando Marte, ao longo das eras, no que ele é hoje.

A Intrigante Geometria Marciana

                   Gostaria de esclarecer ao leitor que esse documentário está totalmente fundamentado nas informações fornecidas pela Agência Espacial Americana (NASA), e a Agência Espacial Européia (ESA), através das sondas enviadas ao planeta nas últimas cinco décadas. Foi um trabalho minucioso, elaborado para que o leitor possa ter a certeza de sua veracidade e de sua seriedade, numa pesquisa que durou mais de oito anos.
                   Segundo os últimos dados científicos, o universo se formou há, aproximadamente, quinze bilhões de anos. Se pararmos um pouco para pensar, pelo menos na escala de vida humana, é uma eternidade. Mas a questão é que, segundo os astrofísicos, as primeiras gerações de estrelas que surgiram no universo tiveram tempo mais que suficiente para produzir, nos primeiros dez bilhões de anos, os elementos essenciais à vida (hidrogênio, nitrogênio, carbono, oxigênio, etc.), portanto as primeiras civilizações que surgiram tiveram, também, tempo para evoluir e atingir um nível tecnológico formidável, nos cinco bilhões de anos seguintes, possibilitando viajar por essas imensas distâncias e expandir a vida em boa parte do universo conhecido. Isto posto façamos uma reflexão: os cientistas já detectaram mais de cem bilhões de galáxias espalhadas pelo universo, e a nossa, a Via-Láctea, que possui um porte tido como médio, contém, aproximadamente, duzentos bilhões de estrelas. Façam as contas: a probabilidade de existirem outras civilizações é tão grande quanto o próprio universo.
                   A essa altura, temos que considerar um aspecto muito importante para um entendimento em termos de avanço tecnológico. Em bases comparativas, o fato da nossa própria evolução científica e tecnológica ter dado, nos últimos cento e trinta anos, um salto extraordinário com o domínio de energias como a elétrica e a nuclear, tornando possíveis tecnologias como a informática, a cibernética, etc., que por sua vez tornou possível um avanço extraordinário na engenharia espacial. Portanto, tentem imaginar uma civilização com centenas de milhares de anos, ou talvez, um milhão de anos à nossa frente? É de tirar o fôlego imaginarmos as possibilidades tecnológicas dessas civilizações, além do grau evolutivo, em termos filosóficos e éticos, e o poder de processamento de informações que eles possam ter.
                   Atualmente, existe um farto documentário a respeito desses contatos (centenas de milhares em todo o mundo), contatos esses baseados em tecnologia, pois são apanhados constantemente pelos radares no mundo todo. E vou mais além: depois de muito pesquisar e, principalmente, ter lido o livro “Eram os Deuses Astronautas?” de um grande escritor chamado Erich von Däniken, estou completamente convencido de que a origem da espécie humana está, em toda sua essência, na manipulação genética desses seres. Os fatos estão aí, é só o leitor acompanhar o extraordinário trabalho dos ufólogos em todo o mundo, e em especial o brilhante trabalho dos ufólogos brasileiros. Posso citar diversos nomes: Marcos Antônio Petit, A. J. Gevaerd, Claudeir Covo, Antônio Faleiro, o nosso ilustre Prof. Laércio Fonseca, entre tantos outros, que há décadas vêm realizando um excelente trabalho no ramo da ufologia nacional e mundial. Embora o fenômeno Óvni seja “ignorado” pela grande maioria dos governos em todo o mundo, em minha opinião, ele deveria ser estudado e, principalmente, respeitado como ciência.
                   Essa minuciosa pesquisa teve início a partir do segundo semestre do ano de 2005, quando tive a felicidade de encontrar na internet um site chamado MARS EXPLORATION ROVER MISSION, que contém todas as fotos dos rover’s Opportunity e Spirity, que estão na superfície marciana desde 2004, realizando um verdadeiro estudo de campo e tirando fotos das paisagens. A princípio, passei a acompanhar diariamente as fotos que iam chegando, por plena curiosidade de estar pela primeira vez tento acesso a imagens de extraordinária nitidez do planeta. Com o passar dos meses, comecei a notar que, em meio às paisagens, surgiam rochas com ângulos retos perfeitos (fato muito estranho, pois como sabemos a erosão natural não produz ângulos de 90°), paralelepípedos, principalmente, além de um piso, intrigantemente simétrico e vitrificado. Apesar das dunas cobrirem a maior parte das estruturas, percebe-se, perfeitamente, que há uma geometria inteligente nas mesmas. As formas mais comuns são quadrados e retângulos, distribuídos numa espécie de calçada, em grande parte das regiões. Essas imagens estão disponíveis nesse site acima citado, para que o leitor possa observar, com seus próprios olhos, o que afirmo. Foi quando passei a analisá-las como um verdadeiro investigador forense, examinando cada centímetro quadrado das imagens a procura de coerências geométricas. Há regiões que possuem blocos com ângulos perfeitos, denotando que foram construídos por alguma inteligência e não por erosão; seria interessante que Geólogos, Arqueólogos e Arquitetos analizassem essas fotos (esses profissionais, por sua própria natureza, possuem olhos aguçados para tais estruturas), e dessem suas opiniões.
                   Foram essas estruturas, observadas ao longo de todos esses anos, que me fizeram chegar à conclusão de  que poderiam ser perfeitamente ruínas de uma cidade soterrada há milhares, senão milhões de anos, em Marte. Já analisei mais de três mil fotos do planeta nesses anos de pesquisas e posso afirmar que existe uma inteligência por trás dessas estruturas. Essa certeza se confirmou quando passei a acessar as imagens postadas pela própria NASA, através do Google Earth Mars. As imagens são tiradas pela sonda orbital Mars Reconnaissance Orbiter que, desde 2006, mapeia o planeta com uma resolução de imagem sem precedentes. Embora o que foi disponibilizado para observação pública represente uma pequena porcentagem da área total da superfície, já foi o suficiente para que pudesse identificar estruturas que provam em definitivo a existência de vida inteligente fora da Terra. Como mostrar essas imagens nesse documentário implicaria em problemas de ordem autoral, vou me limitar a fornecer as coordenadas das mesmas, para que o leitor possa apreciá-las. Para tanto, torna-se necessário que acessem o Google Earth Mars e, à medida que o leitor for se aproximando da superfície do planeta (o que se consegue através de um dispositivo no canto superior direito da tela), procurar ficar, no máximo, a uma altitude do ponto de visão (no canto inferior direito da tela, é possível ver, em tempo real, latitude, longitude, altura do solo e, principalmente, altura do ponto de visão) de aproximadamente quatrocentos metros do solo, porque é a essa altura que se consegue uma melhor nitidez das imagens. Recomendo ao leitor, não só o uso de uma potente lupa, como também uma boa noção de profundidade, paralelismo e simetria, para que se possa ter uma idéia exata do que irão ver.
                   Já cataloguei mais de seiscentas coordenadas contendo estruturas (casas, apartamentos, túneis interligando edificações, avenidas, galpões, etc.) e pude notar uma arquitetura extremamente interessante. Existem verdadeiras cidades em ambos os hemisférios apresentando as mais variadas formas (na maioria das vezes são pequenas incisões nas encostas; retângulos na vertical e horizontal, quadrados que lembram perfeitamente janelas, etc.) e padrões arquitetônicos. Chamo a atenção para as regiões próximas ao pólo sul do planeta, principalmente nos altiplanos e dentro de crateras (destaque para a construção que está na seguinte coordenada: 87°14’24.27”S / 17°37’31.31”O). Nessa posição o leitor observará três construções perfeitamente quadradas: a que está mais ao alto, possui um perfeito retângulo na posição vertical, no canto inferior esquerdo, parecendo perfeitamente uma porta. Dois minutos a oeste dessa posição, ou seja: 87°12’19.01”S / 19°26’52.58”O, encontramos um extenso conjunto habitacional que se estende por mais de três graus a oeste, até a posição 22°12’19.01”O. Nota-se também pequenas incisões nas rochas, perfeitamente geométricas (só lembrando ao leitor que a erosão natural não produz ângulos retos perfeitos, como se vê nessas imagens). Um pouco mais a nordeste, nas coordenadas 86°18’35.14” / 0°45’52.83”O, vamos encontrar um extenso conjunto de instalações com diversos galpões e casas (uma atenção toda especial para portas e janelas) bem organizadas em perfeita simetria. Observe leitor que em determinados pontos das imagens existe uma espécie de censura por parte da NASA (construções em tons brancos visivelmente borradas). É de estranhar que a Nasa não queira dividir esse fato extraordinário com o mundo, só que ela não contava com a minha perspicácia ao analisar as imagens a nível de solo, o que resultou nessa fantástica descoberta.
                   Entretanto, não só o hemisfério sul está repleto de geometria, como também o norte. Na região onde se situam as coordenadas 8°46’00.14”N / 1°04’14.35”O, podemos observar estruturas perfeitamente cônicas, lembrando um conjunto de antigas pirâmides, algo que chama a atenção pela simetria (destaque para as coordenadas 29°13’35.37”N / 72°10’17.31”L). Pude notar nas coordenadas 3°13’37.84”N / 20°49’11,03”O, algo muito estranho: um lago contendo alguma substância líquida (o problema é que, segundo as pesquisas realizadas pelas sondas da Nasa, a pressão atmosférica em Marte é muito baixa, o que não permite que substância alguma se mantenha no estado líquido). Como também, nas encostas de uma cratera, pude notar o afloramento de alguma substância também líquida, escorrendo pela mesma (11°20’05.75”N / 31°56’43.03”L). Na região chamada Alba Patera, exatamente na coordenada 39°18’10.39”N / 108°24’19.87”O, observa-se um objeto estranhamente cilíndrico medindo 7,43 metros de altura por 4,81 metros de largura. Mais ao norte, nas coordenadas 68°12’55.49”N / 125°45’46.02”O, observa-se uma grande cidade (lembro ao leitor a importância do uso de uma potente lupa para ajudar a divisar as estruturas). Mais ao norte, nas coordenadas 79°04’04.61”N / 15°23’39.88”L, o leitor irá perceber centenas de construções de aspecto rudimentar encravadas nas rochas. O mesmo para as coordenadas 79°03’02.79”N / 15°06’39.93”L.
                   Se voltarmos à formação dos planetas, há alguns bilhões de anos, concluiremos que Marte atingiu sua fase final de formação primeiro que a Terra. Analisando a atual situação geológica com mais cuidado e atenção, notaremos que o passado de Marte é muito mais antigo que o nosso Em primeiro lugar, em algum momento do passado, houve água líquida em abundância na superfície do planeta, fato esse já confirmado pelas sondas enviadas. As imagens captadas à grande altitude mostram bacias hidrográficas, rios, lagos e oceanos extintos. Sua superfície é composta basicamente por óxidos ferrosos, que só se formam quando o ferro se combina com oxigênio e água. Interessante, porque Marte possui uma área de superfície equivalente a todos os continentes da Terra juntos, o que indica que a quantidade de oxigênio necessária para que essa reação química tenha ocorrido foi realmente muito grande. O que por sua vez comprova que em algum momento do seu passado houve uma grande abundância de oxigênio e água na forma de vapor na atmosfera do planeta. Em segundo lugar, a inexistência de cordilheiras (que aqui na Terra caracteriza as áreas onde as placas tectônicas se chocam, exemplo; Andes, Himalaia, as Rochosas na América do Norte, etc.) em Marte nos diz que esse processo lá já cessou há muito. O que indica, por conseguinte que o manto existente abaixo da crosta marciana já esfriou há milhões, ou talvez, bilhões de anos.
                   Se o leitor observar o planeta a uma grande altitude, notará, especialmente nas regiões próximas ao equador, uma predominância de estruturas que lembram claramente canais (rios extintos possuem a característica forma serpentina imposta pela água regida pela gravidade). Basta o leitor observar sua característica geometria e a sua distribuição pela superfície, para perceber que se trata realmente de antigos canais de irrigação. Acredito, por tudo que já estudei e pesquisei a respeito de Marte nos últimos trinta anos, que o causador do colapso da civilização que viveu em Marte (ou ainda vive, a essa altura tudo é possível), tenha sido a monstruosa erupção que criou o Olympus Mons e os vulcões da região de Tharsis. Se uma erupção desse porte ocorresse em nosso planeta, guardando as devidas proporções, com certeza nos levaria a quase extinção, e modificaria radicalmente nosso relevo e clima por centenas de milhares de anos.

O Possível Colapso de sua Civilização

                   Segundo os últimos dados astronômicos, em torno de cada estrela existe uma região chamada de “zona habitável” (região onde a temperatura permite a existência de vida). No caso do Sol, esta zona está compreendida entre os planetas Vênus e Marte. Vênus demarca o limite mínimo possível para a existência de vida. O fato de Vênus ser bastante quente está justificado pela sua espessa atmosfera, que causa o que chamamos de super efeito-estufa. Sua distância média do Sol é de 108 milhões de quilômetros. E se não fosse por sua espessa e sulfurosa atmosfera, ele poderia perfeitamente manter a vida. Já no caso de Marte, que está no limite máximo dessa zona, ou seja, a aproximadamente 227 milhões de quilômetros de distância do Sol ocorre exatamente o contrário do que acontece com Vênus. Se Marte hoje ainda mantivesse a sua atmosfera primordial, que acredito pelas pesquisas que fiz a respeito, seria um pouco mais quente e úmido do que é hoje.
                   Acredito que a vida que outrora prosperou em sua superfície, hoje, se existir, está nos porões do planeta protegida pela torrente de radiação promovida pelos ventos solares e partículas altamente energéticas (íons pesados, raios gama e ultravioleta etc.), provenientes de Supernovas distantes. Após analisar centenas de fotografias tiradas pela sonda Mars     Reconnaissance Orbiter, que desde 2006 mapeia sua superfície com câmeras de altíssima resolução, notei que as habitações que tive a felicidade de observar, estão restritas, em sua quase totalidade, às regiões polares e dentro de crateras (o que não quer dizer que outrora tenham ocorrido em toda a superfície, não oceânica, do planeta), pois nos polos a radiação solar incide quase que paralelamente ao solo, e é obrigada a atravessar uma camada mais densa da atmosfera, o que minimiza os seus efeitos nocivos. E dentro de crateras, a vida também está protegida desses efeitos. Faz todo sentido!
                   Marte perdeu grande parte de seu campo magnético, o que ocorreu em minha opinião, com a exteriorização de seu manto ferroso, abaixo da crosta, devido às gigantescas erupções que ocorreram na região de Tharsis, fato que teve como estopim o gigantesco impacto que criou a cratera de Hellas, há aproximadamente um bilhão de anos, comprimindo o cerne do planeta ao ponto de romper a crosta. Através das fissuras produzidas por esse imenso impacto, os oceanos do planeta se infiltraram e ocupou, de forma gradual, o espaço deixado pelo manto. É evidente que esse processo deva ter durado centenas de milhares, ou talvez milhões de anos.
                   Observando cuidadosamente essa situação, concluiremos que faz todo sentido essa tese. Com a perda quase total da magnetosfera, o vento solar varrera para longe grande parte da atmosfera marciana, deixando a vida exposta aos seus rigores, e obrigando os habitantes, que sobreviveram a esse cataclismo, a se abrigar das radiações no subsolo do planeta. Isso explicaria a predominância de habitações encravadas nas rochas (cavernas perfeitamente entalhadas numa precisa geometria). Se o leitor analisar com cuidado verá que tudo se encaixa perfeitamente.
                   Façamos agora uma última reflexão: o leitor acredita que o governo norte-americano (através da NASA) gastaria bilhões e bilhões de dólares de seus contribuintes, apenas para encontrar prova de vida microbiana em Marte? Claro que não! É obvio que descobriram algo verdadeiramente extraordinário e não querem dividir esse fato com o mundo. Como estar à luz de uma descoberta fantástica como essa (a prova cabal da existência de outras civilizações), e não dividi-la com a humanidade? Prezados leitores, investiguem, pesquisem, corram atrás assim como fiz, porque nós, seres humanos, temos todo o “direito” de saber sobre esse fato extraordinário.

Nota: Abaixo está uma pequena amostra de coordenadas do planeta, para que o leitor possa apreciar.


Hemisfério Sul

87°15’11.48”S  /   21°30’04.69”O
87°14’35.45”S  /   17°40’24.22”O
87°11’50.72”S  /   18°35’17.41”O
87°12’17.10”S  /   20°00’35.35”O
86°44’03.41”S  / 110°51’53.90”O
86°48’46.42”S  / 110°28’09.36”O
86°43’08.53”S  / 111°16’20.20”O
86°18’38.95”S  /     0°54’08.41”O
86°24’56.54”S  /     0°46’59.49”O
86°16’46.70”S  /     1°31’00.17”O
86°15’27.51”S  /     1°05’29.53”O
61°39’51.97”S  /   55°44’44.98”O
59°41’23.40”S  /   54°04’55.35”O
48°48’24.79”S  / 117°22’54.54”O
48°43’38.27”S  / 118°06’08.68”O
67°13’21.68”S  / 114°33’57.24”O
48°51’58.10”S  / 107°22’52.44”O
49°03’10.86”S  / 107°53’05.89”O
38°43’10.01”S  / 165°57’40.63”O
45°05’27.48”S  / 105°19’24.62”O

Hemisfério Norte

47°37’23.50”N  / 134°18’43.68”L
47°35’58.75”N  / 134°19’16.82”L
41°51’21.19”N  /   30°22’10.02”O
41°52’18.58”N  /   30°20’09.91”O
85°04’43.61”N  / 137°40’49.39”L
84°24’50.63”N  / 129°08’33.39”L
84°25’04.60”N  / 128°29’28.52”L
84°41’33.43”N  /   34°40’24.34”O
70°28’06.75”N  /   93°25’15.91”O
76°05’10.25”N  /   95°23’19.61”L
76°02’11.25”N  /   95°20’21.98”L
68°12’56.49”N  / 125°45’46.02”O
  1°35’58.06”N  /     0°25’20.99”O
68°08’10.22”N  / 125°43’51.13”O
76°02’35.24”N  /   95°19’31.86”L
76°03’13.01”N  /   95°15’28.02”L
76°06’13.22”N  /   95°30’04.60”L
76°11’57.07”N  /   95°18’28.55”L
76°05’22.17”N  /   95°34’06.87”L
84°41’48.94”N  /   34°09’47.76”O



Juarez Medeiros Júnior